Berlim tem sétimo caso provável de cura do HIV
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Um recente estudo revelou que um paciente, conhecido como o "novo paciente de Berlim", não apresenta mais vestígios do vírus HIV em seu corpo. Essa descoberta foi apresentada antes da 25ª conferência internacional sobre a Aids, que ocorrerá em breve em Munique.
O apelido do paciente é uma homenagem ao primeiro "paciente de Berlim", Timothy Ray Brown, que foi a primeira pessoa a ser declarada curada do HIV em 2008. Agora, o novo paciente de Berlim, diagnosticado como soropositivo em 2009, passou por um transplante de medula óssea em 2015 para tratar sua leucemia. Após a conclusão bem-sucedida desse procedimento, ele conseguiu interromper seu tratamento antirretroviral no final de 2018.
De acordo com os pesquisadores envolvidos no estudo, quase seis anos após o transplante, o paciente não tem mais carga viral detectável. Embora ainda não possam afirmar com "certeza absoluta" que todos os vestígios do vírus desapareceram, os médicos estão otimistas quanto a uma possível cura.
O novo paciente de Berlim é o primeiro a receber células-tronco de um doador que herdou apenas uma cópia da mutação genética. Essa configuração é muito mais comum e traz a esperança de encontrar mais doadores potenciais que possam contribuir para novos avanços no combate ao HIV.