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Estudo da UFRJ desenvolveu molécula promessa no combate ao Alzheimer
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Estudo da UFRJ desenvolveu molécula promessa no combate ao Alzheimer

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02/07/2024 15h05
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Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revelou uma nova aposta no combate ao Alzheimer. A pesquisa, publicada em junho no British Journal of Pharmacology, apresentou uma molécula chamada LASSBio-1911, desenvolvida pelos cientistas brasileiros, que demonstrou potencial na proteção do cérebro contra os efeitos da doença.

Os testes foram conduzidos em camundongos, que foram divididos em dois grupos. Um grupo recebeu apenas uma substância capaz de provocar sintomas de Alzheimer, enquanto o outro recebeu a substância em conjunto com a molécula LASSBio-1911. Em seguida, os roedores foram expostos a dois cubos de cores diferentes, sendo que um deles foi substituído por uma bola.

Os resultados mostraram que o grupo que recebeu a molécula apresentou uma diferença significativa em termos de memória em comparação ao outro grupo. Enquanto o primeiro não se lembrava da troca do cubo, o segundo grupo demonstrou capacidade de lembrar e reconhecer os objetos.

O Alzheimer é considerado uma demência primária, sendo a forma mais comum dessa condição. Outras demências menos frequentes são a demência frontotemporal e a demência por Corpos de Lewy. Já a demência vascular é geralmente causada por Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC).

De acordo com o neurologista Flavio Augusto Sekeff, a principal diferença entre essas demências é que apenas o Alzheimer pode ser prevenido em alguns casos. Todas as formas de demência causam a perda da capacidade cognitiva e afetam principalmente as pessoas idosas, exceto a lesão do lobo-temporal, que pode atingir pacientes mais jovens.

A demência por Corpos de Lewy apresenta sintomas adicionais, como tremores, lentidão, rigidez, alucinações e crises de apatia. Já a demência vascular é caracterizada por problemas de circulação sanguínea no cérebro, que causam danos nos tecidos cerebrais.

É importante ressaltar que a depressão pode ser confundida com demência em alguns casos. Os quadros de "pseudodemência" são, na verdade, casos de depressão com sintomas semelhantes aos da demência. O diagnóstico correto é realizado por meio de questionários estruturados, histórico clínico do paciente e uso de antidepressivos consciente.

Além disso, um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), mostrou que a prática regular de exercícios físicos, como corrida e musculação, pode ajudar na prevenção do Alzheimer ou, pelo menos, retardar o surgimento dos sintomas. Segundo o geriatra Leopold Bussi, a combinação de exercícios de fortalecimento e atividades aeróbicas possui um benefício ainda maior do que quando feitos isoladamente.

A descoberta da molécula LASSBio-1911 abre novas perspectivas no campo da pesquisa do Alzheimer no Brasil. Com mais estudos e investimentos nessa área, espera-se que avanços significativos sejam alcançados no combate a essa doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

Foto: Image by shurkin_son on Freepik ">Freepik

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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