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Estudo indica risco de tumores no intestino ligado ao jejum intermitente
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Estudo indica risco de tumores no intestino ligado ao jejum intermitente

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30/10/2024 17h52
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Um novo estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, revelou uma descoberta importante sobre os efeitos do jejum intermitente no intestino. A prática, que tem sido associada a benefícios como maior longevidade e proteção contra doenças, agora é apontada como um possível risco aumentado para tumores intestinais em determinados casos.

Os cientistas analisaram as células intestinais de camundongos em dois momentos distintos: durante o jejum e na fase de realimentação posterior. Observou-se que, no período de realimentação, houve uma proliferação intensa de células-tronco intestinais, o que, por si só, pode ser benéfico ao promover a regeneração do tecido. No entanto, essa rápida proliferação também foi relacionada a um aumento no risco de formação de tumores no intestino quando associada a mutações genéticas.

De acordo com os pesquisadores, os resultados desse estudo não devem ser vistos como um alerta geral, mas sim como uma precaução para indivíduos com predisposição a doenças, especialmente câncer no intestino. Embora o jejum intermitente tenha sido associado a benefícios como redução de peso, menor risco de diabetes e melhoria do sistema imune, é importante considerar que o momento de realimentação após o jejum pode tornar as células mais suscetíveis à formação de tumores.

Os achados do estudo destacam a importância de avaliar com cautela a prática do jejum intermitente, principalmente para aqueles que têm histórico familiar de câncer. Além disso, os pesquisadores ressaltam a relevância de escolher alimentos saudáveis e evitar consumir substâncias que possam ser prejudiciais após períodos de jejum, como carnes processadas e álcool.

A pesquisa, publicada na revista científica Nature, apontou que a regeneração das células-tronco no intestino é suprimida durante o jejum, mas aumenta significativamente durante o período de realimentação. Esse processo é impulsionado por uma via celular chamada mTORC, associada ao metabolismo e à síntese de proteínas. No entanto, quando ativadas mutações genéticas, os animais apresentaram maior probabilidade de desenvolver tumores na região intestinal.

Em resumo, embora o jejum intermitente apresente benefícios conhecidos, como a redução do consumo de calorias e a possível proteção contra certos tipos de câncer, é fundamental considerar os potenciais riscos associados à prática, principalmente para aqueles com predisposição genética a doenças.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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