O mito do xixi como contraceptivo: o que realmente evita a gravidez?

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Uma mulher identificada como Any Awuada causou polêmica ao afirmar que evitou engravidar após manter relações sexuais com Neymar e amigos do jogador em uma festa privada em São Paulo. Segundo Any, ela teria recebido uma quantia financeira em torno de R$ 20 mil para o encontro. Em suas redes sociais, a acompanhante declarou aos seguidores que não corre o risco de gestação, pois teria ido ao banheiro logo após a relação, e isso, segundo ela, evitaria a gravidez.
Mas o fato é que fazer xixi após a relação sexual não impede a gravidez. Especialistas em ginecologia esclarecem que quando o homem ejacula dentro da mulher, os espermatozoides são lançados na vagina, alcançam o colo uterino, atravessam o útero e seguem em direção às trompas para fecundar o óvulo. Por outro lado, o xixi segue um trajeto diferente, sendo produzido nos rins e expelido do corpo por meio da uretra, não interferindo, portanto, no processo da concepção.
Apesar de não ser eficaz para evitar a gravidez, urinar após a relação sexual pode ajudar a diminuir o risco de infecção urinária. Isso ocorre porque a eliminação do líquido pode auxiliar na "lavagem" da uretra, expulsando possíveis bactérias nocivas carregadas para a região genital durante a penetração.
Os métodos contraceptivos, como preservativos, anticoncepcionais orais e DIU, são apontados como soluções seguras para quem deseja prevenir a gravidez. É importante ressaltar que a escolha do método mais adequado deve ser feita em conjunto com um ginecologista, considerando as condições de saúde, estilo de vida e características individuais de cada mulher.
Em suma, embora o ato de urinar após o sexo não represente uma medida anticoncepcional eficaz, ele pode ser útil na prevenção de infecções urinárias. Diante disso, é fundamental buscar orientação médica para a escolha do método contraceptivo mais adequado e seguro para garantir a saúde reprodutiva.
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