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Uso de vapes pode gerar níveis maiores de intoxicação por nicotina que o cigarro tradicional
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Uso de vapes pode gerar níveis maiores de intoxicação por nicotina que o cigarro tradicional

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13/06/2024 15h40
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Uma nova pesquisa, desenvolvida pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em conjunto com o Instituto do Coração (Incor) e o Laboratório de Toxicologia da Faculdade de Medicina da USP, revelou que o consumo de cigarro eletrônico, também conhecido como vape, pode levar a níveis mais elevados de intoxicação no organismo, comparado ao uso de cigarro convencional.

De acordo com o estudo, a intoxicação por nicotina em usuários de cigarro eletrônico é tão alta quanto, ou até pior, do que em usuários de cigarro tradicional. A pesquisa analisou informações de 200 fumantes de cigarro eletrônico o observou que os níveis de nicotina no pulmão dos usuários de vape eram de 3 a 6 vezes maiores que os de usuários de cigarro tradicional. Além disso, foi observada uma falta de conhecimento entre os mais jovens sobre os riscos de dependência. A pesquisa contou com a coordenação de Jaqueline Scholz, diretora do Núcleo de Tabagismo do Incor.

Jaqueline Scholz, destaca que "parar de usar o produto por conta própria é uma fantasia", alerta para o fato de que o cigarro eletrônico é considerado um produto altamente viciante, contendo substâncias extremamente tóxicas, que não apenas afetam os usuários, mas também aqueles ao seu redor. A inalação das partículas ultrafinas presentes no ar pode causar inflamação no sistema respiratório, afetando a membrana pulmonar.

Apesar da decisão unânime dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em abril deste ano, para manter a proibição da comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil, é possível encontrar facilmente esses dispositivos no mercado físico ou online.

Em uma consulta pública promovida pela Anvisa sobre os cigarros eletrônicos, a maioria dos profissionais de saúde se manifestou contrária à sua liberação no Brasil. Essa consulta é parte do processo de revisão da norma atual, que, desde 2009, proíbe a comercialização desses dispositivos, apesar de sua ampla popularidade no país.

 

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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