Insônia: problema afeta 34% da população brasileira
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Márcia Piovesan
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A Associação Brasileira do Sono (ABS) diz que fatores como idade, sexo e condição socioeconômica são determinantes na identificação das pessoas que sofrem com a insônia
A atriz Mel Maia e a cantora Sandy são duas personalidades famosas que enfrentam problemas com a insônia e já falaram publicamente sobre o assunto. Segundo a médica Juliana Walsh (CRM-SC 22.106 e RQE 12960), existem três tipos de insônia. A primária é quando a pessoa tem dificuldade de pegar no sono. A secundária é quando a pessoa dorme rápido, mas desperta no meio da noite e não consegue voltar a dormir. A terciária é quando a pessoa dorme, no entanto, não alcança o sono profundo, acordando cansado e com a sensação de que não dormiu. “A insônia é multifatorial, e identificar o tipo e a causa é fundamental para o tratamento correto”, aponta.
Juliana conta que a polissonografia pode auxiliar no diagnóstico da insônia, mas o que prevalece mesmo é a clínica. A médica destaca que, pelo histórico do indivíduo, padrão de sono (o quanto atinge a qualidade de vida da pessoa), sabemos se ela sofre ou não com o problema.
Hábitos
A especialista lista alguns hábitos disfuncionais que podem causar insônia, sendo os principais: deitar para dormir de barriga cheia (prejudica o sono profundo); ingerir excesso de alimentos estimulantes (como cafeína) durante o dia; trabalhar próximo da hora de dormir; uso excessivo de tela ao longo do dia ou duas horas antes de dormir (a luz branca das telas inibe a produção de melatonina, prejudicando no sono).
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Conforme a médica, os bons hábitos do sono incluem: praticar atividade física pela manhã regularmente; não ingerir alimentos duas horas antes de deitar; tomar chás calmantes (como camomila); abaixar as luzes da casa uma hora após anoitecer e dar preferência para luzes amarelas; meditar regularmente; reduzir eletrônicos à noite; ler um bom livro físico antes de dormir (ajuda a concentrar o foco e relaxar a mente que está hiperestimulada).
Problema grave
De acordo com Juliana, a insônia é considerada grave quando afeta a qualidade de vida do indivíduo, gerando sintomas como cansaço crônico, falta de memória, concentração, energia e ansiedade. “Cronicamente, a insônia leva à baixa da imunidade, aumento do cortisol, inflamação, envelhecimento precoce, baixa da testosterona e dificuldade para ganhar massa muscular”, pontua.
Tratamento
A especialista lembra que o tratamento vai depender do tipo e da causa da insônia. Na maioria das vezes, mudar os hábitos de vida disfuncionais já ajuda no tratamento. Outras vezes, medicações naturais como fitoterápicos e homeopatia são necessárias, entretanto, há casos em que será preciso o auxílio de medicações alopáticas.
Já na reposição de melatonina, Juliana explica que é fundamental uma avaliação médica para ver a necessidade e a dosagem, que pode variar de uma pessoa para outra.
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