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Afinal, por que costumamos usar fantasias no Halloween?
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Afinal, por que costumamos usar fantasias no Halloween?

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Recreio
31/10/2024 15h41
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©Robert Nickelsberg/Getty Images
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Nesta quinta-feira, 31, é celebrado mundialmente o Halloween, conhecido popularmente no Brasil apenas como Dia das Bruxas. Nesta data, para comemorar, é comum ver pessoas saindo nas ruas para realizar a famosa brincadeira de doces ou travessuras, além de contar com uma tradição indispensável: a utilização de fantasias.

Para isso, cada pessoa possui uma preferência diferente na hora de escolher sua fantasia. Enquanto alguns partem para o lado mais cômico, com roupas mais caricatas e engraçadas, outros podem buscar homenagear personagens famosos do entretenimento, ou até mesmo ir para o lado do terror, optando por figuras sobrenaturais ou nomes clássicos das obras de horror.

Mas, você sabe como surgiu a tradição de utilizar fantasias no Halloween? Não se preocupe, a RECREIO te explica!

A tradição de fantasias

Para entender a origem da tradição de fantasias, é preciso entender como surgiu a celebração do Dia das Bruxas. Segundo informações do National Geographic, a ideia mais aceita pelos estudiosos é que o Halloween tem origem de um festival celta chamado Samhain, celebrado há três mil anos.

Nele, em todo dia 31 de outubro, era comemorado o fim do verão e a virada do ano celta, data em que, para esse povo, que habitava regiões onde hoje correspondem à Inglaterra, Escócia e Irlanda, as almas dos mortos costumavam sair de seus corpos, e ir em busca de seres vivos.

Dessa forma, com medo de serem atacados pelos espíritos maldosos, a população passou a criar fantasias para se esconder, utilizando peles de animais e máscaras, com o intuito de tentar enganar os fantasmas esperando que não fossem reconhecidos como seres humanos — dando início a tradição que é realizada até os dias atuais.

Crianças fantasiadas para o Halloween - Kiran Ridley/Getty Images
Crianças fantasiadas para o Halloween / Crédito: Kiran Ridley/Getty Images

Dois mil anos depois, com a colonização do Império Romano, que seguiam a religião católica, na região em que os celtas viviam, muitos de seus costumes acabaram sendo alterados. O nome do evento, inclusive, que era condenado pelos católicos, passou a ser conhecido como “Dia das Bruxas”.

A palavra “Halloween” também possui ligação com o catolicismo, por ser uma abreviação do termo “Hallows Eve”, traduzido para português como “Véspera de Todos os Santos”, já que, em 1º de novembro, é comemorado o Dia de Todos os Santos (All Hallows Day, na língua inglesa).

Globalização

Tempos depois, com a colonização norte-americana, essa tradição europeia passou a chegar em novas regiões, sofrendo também novas adaptações.

Na tradição celta, por exemplo, era comum que as crianças saíssem para pedir comidas e dinheiro. De acordo com o portal TecMundo, após a independência dos Estados Unidos em 1776, os americanos decidiram mudar esse costume, e agora, ao invés de pedir comida e dinheiro, os pequenos diriam “doces ou travessuras”, onde, caso não recebessem doces, receberiam passe livre para realizar alguma travessura.

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Crianças pedindo doces ou travessuras no Halloween de 2020 / Crédito: David Dee Delgado/Getty Images

A partir do início do século 20, a tradição da distribuição de doces passou a ser ainda mais incentivada pela indústria alimentícia do país, defendendo a ideia que, ao dar as guloseimas, os atos de vandalismo disfarçados de travessuras seriam evitados.

Hoje em dia, a tradição de fantasias e doces permanece extremamente forte em locais como a América do Norte e a Europa, mas também gera muita polêmica. Isso porque um grande número de pessoas nos Estados Unidos tenta acabar com o costume de “doces ou travessuras” há anos.

Segundo os opositores, o principal motivo para sua luta pelo fim da brincadeira são as depredações em patrimônio público e privado realizado por jovens como travessuras, além do alto consumo de doces ser extremamente prejudicial à saúde das crianças e adolescentes.

Leia também: Por que o Halloween não é tão comemorado no Brasil?

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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