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Jogos de azar: especialista mostra como se proteger antes que seja tarde
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Jogos de azar: especialista mostra como se proteger antes que seja tarde

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22/10/2024 20h24
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Jogos de azar: especialista Lídia Ferrari mostra como se proteger antes que seja tarde (Foto: Divulgação)

A compulsão por jogos de azar é um problema que vai além de uma simples distração ou hobby. Para aqueles que desenvolvem o vício, a prática dos jogos pode trazer graves consequências para a saúde mental, emocional e financeira, além de prejudicar o ambiente de trabalho. Entender como identificar os sinais desse comportamento e adotar medidas para combatê-lo é crucial para restaurar o bem-estar e a produtividade, tanto no nível individual quanto organizacional. É importante destacar a perspectiva da em comportamento humano, Lidia Ferrari, que reforça a necessidade de abordagens compreensivas para lidar com esse tema.

Os sinais de que alguém está desenvolvendo um vício em jogos de azar nem sempre são fáceis de perceber. Muitas vezes, as pessoas que sofrem com essa compulsão tentam esconder seus comportamentos por vergonha ou medo do julgamento. No entanto, alguns sinais podem ser observados no dia a dia, tanto pelos próprios indivíduos quanto por colegas, amigos e familiares. Lidia Ferrari enfatiza que a identificação precoce desses sinais é essencial para uma intervenção eficaz, já que o reconhecimento do problema pode ser o primeiro passo para a recuperação.

Um dos principais sinais de compulsão é a perda de controle. Aqueles que lutam contra a compulsão sentem uma necessidade constante de “apostar só mais uma vez” na esperança de recuperar o que perderam, entrando em um ciclo vicioso. Além disso, é comum que o jogador se torne obcecado por jogos, o que prejudica não apenas a saúde financeira, mas também o foco nas atividades profissionais e nas relações sociais. Ferrari reforça que compreender como esses padrões se manifestam pode facilitar o auxílio a pessoas em situações vulneráveis.

Superar o vício em jogos de azar é um processo que exige comprometimento, apoio e estratégias adequadas para lidar com os gatilhos emocionais e comportamentais. Lidia Ferrari sugere que o primeiro passo fundamental é reconhecer que há um problema e aceitar a necessidade de mudança. Uma autoavaliação honesta e uma conversa com alguém de confiança são etapas cruciais nesse caminho. Segundo Ferreri, buscar informações e apoio profissional podem facilitar o entendimento de que o vício é uma condição tratável, e não uma falha de caráter.

Por fim, Lidia Ferrari destaca a importância de substituir o vício por uma vida equilibrada. Preencher o tempo e o espaço mental que antes eram dedicados ao jogo com novos hábitos saudáveis é essencial. Atividades físicas, novos hobbies e o fortalecimento das relações interpessoais não apenas ajudam a desviar a atenção dos jogos, mas também proporcionam gratificação e um senso de propósito, fundamentais na jornada de superação. É essencial que tanto os indivíduos quanto os ambientes de trabalho adotem uma postura de suporte, criando espaços de bem-estar e segurança emocional para lidar com os desafios da compulsão por jogos de azar.

Se você ou alguém que você conhece está lutando contra o vício em jogos de azar, o momento de agir é agora. Busque ajuda, converse sobre o problema e, acima de tudo, tome medidas para restaurar sua qualidade de vida. Empresas, líderes e colegas de trabalho também têm um papel fundamental nessa jornada, e aqui, Lidia Ferrari reforça a importância de um ambiente de apoio, onde ninguém se sinta sozinho em sua batalha.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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