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7 jogos com escolhas difíceis para você questionar sua existência
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7 jogos com escolhas difíceis para você questionar sua existência

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Tecmundo
16/05/2022 15h00
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É normal ver jogos que nos apresentam diferentes tipos de escolhas ou caminhos a se seguir, especialmente em RPGs ou títulos focados em narrativa. Enquanto algumas decisões dependem só das suas preferências, outras escolhas se mostram bem mais difíceis ou com questões ambíguas a se levar em conta. Só que dentre tantos jogos com escolhas difíceis, é claro que alguns acabam se destacando e marcando bastante a nossa memória, como é o caso das decisões que listamos logo a seguir.

Só tenha em mente que há spoiler de todos os jogos citados, então cuidado com aqueles que ainda não zerou!

Quem salvar em Life is Strange

Não há dúvidas de que Life is Strange é um jogo focado nas escolhas que precisamos fazer ao longo da trama de Max e Chloe, mas nenhuma delas é mais difícil do que a última. Basicamente, todas as decisões que Max tomou para salvar a vida de Chloe vão gerando efeitos desastrosos na cidade de Arcadia, culminando em uma tempestade que pode destruir o local e tirar as vidas de seus moradores.

Então, Max precisa decidir se vai arcar com essas consequência ou se irá voltar no tempo uma última vez e deixar Chloe morrer em vez de salvá-la. Infelizmente, o final é brutal independente da sua escolha, já que você terá que presenciar a destruição de Arcadia ou a destruição da vida e de todos os momentos que passou com sua melhor amiga.

O dilema de Paarthurnax em The Elder Scrolls V: Skyrim

Além de nos ajudar, Paarthunax é dublado por ninguém menos que Charles MartinetAlém de nos ajudar, Paarthunax é dublado por ninguém menos que Charles Martinet

Considerando que o nosso papel como Dragonborn em The Elder Scrolls V é derrotar e absorver as almas dos dragões que voltaram para infernizar a vida dos nórdicos em Skyrim, quase não faz sentido não querer matar o dragão Paarthurnax no final de nossa jornada. Afinal, ele foi um dos aliados de Alduin há muitos anos e participou de atos tenebrosos contra as diversas raças presentes em Tamriel.

Ainda assim, durante todo o jogo, Paarthurnax demostra ter mudado sua natureza má e nos ajuda em tudo o que é possível na batalha contra os dragões. Infelizmente, a única maneira de seguir com as missões dos Blades, o grupo de caçadores de dragões que jura lealdade ao Dragonborn, é matando Paarthunax. O problema é que se fizer isso, não só estará assassinando um aliado, como perderá o apoio dos Greybeards, o grupo que te ensinou a usar a voz como arma no início do game.

As cartas de Fable 2

Depois de uma longa jornada em Fable 2, você tem a possibilidade de escolher um entre três desejos, que são apresentados em formas de cartas. A carta do "Sacrifício" traz todos os inocentes mortos por Lucien Fairfax de volta à vida, mas o protagonista nunca mais poderá ver sua família, que também morreu no início do game. Já a carta do "Amor" traz apenas a sua família de volta a vida, enquanto a carta da "Riqueza" simplesmente te dá um milhão de peças de ouro.

Embora o dinheiro possa parecer algo bem prático, não é exatamente algo difícil de se conseguir em Fable, deixando o jogador geralmente mais indeciso sobre as cartas do "Sacrifício" e "Amor". Afinal, você precisa escolher entre o bem dos inocentes que morreram ou sua própria felicidade com sua família.

O Vault 34 de Fallout New Vegas

O que não falta na franquia Fallout são decisões moralmente difíceis e que nem sempre trazem um final feliz independente do que você fizer. No caso de Fallout New Vegas, temos o famoso caso do Vault 34, um dos abrigos nucleares que você encontra durante sua exploração em New Vegas.

No meio de suas missões, nosso personagem descobre que esse abrigo estava vazando radiação na água que era usada em plantações próximas, impedindo o crescimento de qualquer vegetal e causando fome nas pessoas que dependem dessas fazendas para se alimentar. Só que ao investigar o Vault 34, nós nos deparamos com pessoas que ainda moram lá, já que estão presas em uma parte inacessível do abrigo.

É aí que entra o problema: para que a radiação pare de vazar, é necessário desativar o reator do abrigo, só que isso causará a eventual morte dos moradores do Vault 34, que não conseguem escapar de lá. Sua decisão fica entre impedir a radiação e condenar os moradores à morte ou deixar as plantações com radiação e perpetuar a fome daqueles que dependem das fazendas para viver.

A rota genocida de Undertale

Apesar de não ser uma decisão forçada pelo game, ela ainda é uma das mais difíceis que você encontraráApesar de não ser uma decisão forçada pelo game, ela ainda é uma das mais difíceis que você encontrará

Dá para dizer que esse é o item mais diferente desta lista, já que não se trata de uma decisão que o jogo te obriga a tomar, mas algo que você mesmo pode escolher fazer ou não. Para quem não sabe, há múltiplas rotas que você seguir ao se jogar Undertale, sendo que:

  • Para seguir a rota neutra, você mata apenas alguns monstros
  • Para seguir a rota pacifista, não se mata ninguém
  • Para seguir a rota genocida, é necessário matar absolutamente todos os seres que encontrar em seu caminho.

Caso opte pela rota genocida, você não deverá matar apenas os monstros que encontrar naturalmente em seu caminho. Será realmente necessário caçar todos os seres que aparecem em encontros aleatórios em cada um dos cenários do game, até que a mensagem "ninguém apareceu" surja na tela. 

Por si só, essa tarefa torna o game extremamente tedioso e arrastado, mas o que faz essa decisão ser ainda mais difícil é o fato de você ter que assassinar os NPCs principais que normalmente se tornam seus amigos nas rotas normais de Undertale. É claro que se quiser experimentar todas as batalhas e finais que o jogo tem a oferecer por si mesmo, é preciso fazer essas atrocidades.

O braço infectado em The Walking Dead

O jogo The Walking Dead desenvolvido pela Telltale Games é outro título cheio de questões morais, mas uma das mais difíceis ocorre na primeira temporada, quando Lee é mordido no braço por um zumbi e os outros personagens se perguntam se a infecção será impedida caso o membro seja amputado. Não há grandes indicativos que essa decisão ajudará Lee a não virar um zumbi e ainda há o fato de que sem um dos braços, ele terá mais dificuldades para realizar diversas tarefas e para se proteger dos mortos-vivos.

Isso torna a decisão bem desafiante para o jogador e muda a maneira como certas coisas acontecem a partir desse momento. Se você não amputar o braço, o personagem ficará com um aspecto mais abatido, mas ainda poderá fazer tudo normalmente. Caso opte por removê-lo, terá mais dificuldades, mas haverá alguma esperança de que a infecção não tome conta de Lee.

Infelizmente, não importa o que faça, o destino de Lee é o mesmo e a infecção toma conta de seu corpo eventualmente de qualquer jeito, o que acaba em uma cena bem devastadora e que já tirou lágrimas de milhares de jogadores.

O fósforo branco em Spec Ops: The Line

Jogos de tiro com uma temática militar costumam banalizar a morte, mas esse não é exatamente o caso com Spec Ops: The Line. Se o começo do game parece com qualquer Call of Duty e Battlefield, em pouco tempo ele começa a focar nos horrores da guerra e nas vidas perdidas dos civis inocentes que são pegos no meio dessas batalhas. Isso fica mais evidente quando você tem a opção de usar uma temida bomba de fósforo branco em território inimigo, um elemento com efeitos bem mais aterrorizantes do que explosivos normais.

Em vez de fazer isso, você ainda pode escolher uma tática furtiva, mas mais perigosa para o seu esquadrão dominar os inimigos. O problema é que quando decide usar essa tática alternativa, você e sua equipe continuam falhando, deixando a opção do fósforo branco mais tentadora. Isso continua até que não haja mais como seguir em frente sem usar essa bomba, mas ao tomar essa decisão, a cena final do game nos revela que o amontoado de pessoas que achávamos que eram soldados inimigos não passavam de civis que você matou de forma agoniante com o fósforo branco.

Dá para dizer que o game não te dá realmente uma opção a não ser usar o fósforo branco no fim das contas, mas ele constrói a situação tão bem que você sente que a decisão e culpa são somente suas.

 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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