Home
Tecnologia
Bethesda: do pior ao melhor, segundo a crítica
Tecnologia

Bethesda: do pior ao melhor, segundo a crítica

publisherLogo
Tecmundo
29/09/2021 22h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14706060/original/open-uri20210929-18-j0vpt7?1632953250
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Quando pensamos em grandes aventuras de RPG ocidentais, muitas histórias vêem à cabeça, uma mais megalomaníaca que outra. Eu te garanto que pelo menos duas dessas que você pensou foram desenvolvidas e distribuídas pela empresa que vamos falar hoje.

Agora, fazendo parte dos Xbox Studios, só há uma certeza no horizonte: novas versões de Skyrim chegando ao mercado. Vocês votaram e aqui está o do Pior ao Melhor Especial da Bethesda. Aqui estão nossos critérios, prestem bastante atenção:

  • As notas apresentadas são baseadas no agregador de notas Metacritic. Se o título foi lançado para mais de uma plataforma inicialmente, pegaremos as notas de cada uma das versões e faremos uma média aritmética.
  • Nós rankeamos os 5 melhores e os 5 piores games da empresa, afinal, essa é a ideia do quadro. 
  • Não entraram na lista versões especiais, exclusivos e versões de mobile e de portáteis.

Vamos começar com os melhores!

5) The Elder Scrolls III: Morrowind (2002) - 88 (Xbox, PC)

The Elder Scrolls III: Morrowind, lançado em 2002, foi o primeiro a chegar para os consoles, saindo tanto para PC quanto pro Xbox. A história começa com o protagonista chegando em um navio de escravos e, após se identificar, descobre que recebeu liberdade vindo diretamente do Imperador, mas sem saber o motivo para isso.

Seu mapa é menor que o de Daggerfall, mas melhor desenhado, com melhores gráficos e com maior variedade de culturas que inspiram os ambientes, como a egípcia e a japonesa. Uma curiosidade interessante é que o jogo possui 300 livros, isso sem contar os pergaminhos de magias. Foi calculado que os textos desses livros eram equivalentes a seis romances de um tamanho mediano. Eles dão maior profundidade ao background do universo e a história do game.

Morrowind foi um sucesso de vendas, passando das 4 milhões de unidades vendidas em agosto de 2005. Seus gráficos e a liberdade que ele dava ao jogador foram elogiados pela crítica, assim como seu ciclo de noite e dia e os clima que varia bastante. Só que, como muitos outros jogos da série, o número de bugs e de glitches foi enorme, e isso desagradou os jornalistas que tiveram diversos problemas durante suas jogatinas. Mesmo com muitos problemas, ele conseguiu ganhar o coração de diversos novos fãs. Sua nota é 88.

4) Dishonored (2012) - 89,3 (PS3, Xbox 360, PC)

Em 2012 foi lançado Dishonored, game desenvolvido pela Arkane Studios que acompanha Corvo Attano, um guarda-costas da imperatriz Jessamine Kaldwin que foi acusado de assassiná-la. Agora, ele busca vingança contra aqueles que armaram isso para ele.

Com uma ambientação steampunk, o título é um FPS que combina combate com stealth para enfrentar os inimigos e progredir a história. Se decidir optar pela violência, isso afetará algumas missões, enquanto agir na surdina te fará passar despercebido. Além de usar armas de fogo e armas brancas, também é possível utilizar magias para confrontar quem entrar em seu caminho.

O jogo foi elogiado por toda sua criatividade, pelos seus ambientes cheios de segredos, pelo design incrível principalmente da cidade e pelo elenco espetacular, mas acabou sendo criticado pela história muito abrangente e problemas em alguns controles. Sua nota é 89,3.

3) Fallout 3 (2008) - 91,3 (PS3, Xbox 360, PC)

Fallout 3, lançado em 2008, foi o primeiro game da série a ser desenvolvido e publicado pela Bethesda. Além disso, foi nesse título que os gráficos 2D isométricos foram substituídos pelos 3D e que o combate por turno virou em tempo real. O jogador pode escolher ver a ação em primeira ou terceira pessoa, com uma câmera acima dos ombros.

A história se passa em 2277 e o protagonista viveu os primeiros 19 anos de sua vida dentro do abrigo nuclear 101 junto de seu pai, James. Quando completa 19 anos, o caos come solto, seu pai foge do local e o nosso personagem é perseguido pelos seguranças até que finalmente consegue sair. Agora, no meio desse mundo devastado e caótico, o grande objetivo é encontrar seu pai.

O jogo acabou introduzindo algumas novidades como o V.A.T.S., sistema que é um dos mais importantes no combate do jogo, em que o tempo congela, você vê o dano causado ao inimigo e escolhe partes para atacá-lo. O desenvolvimento do jogo começou em 2004, mas a empresa só começou a trabalhá-lo pra valer depois do fim da finalização de Oblivion, em 2006. A Bethesda trabalhou para que o jogo fosse bem parecido com seus antecessores em relação a gameplay, história e humor negro. O título recebeu classificação M de Maduro por tratar de temas adultos, violência e depravação, coisa comum na franquia.

Como vocês podem imaginar, o jogo foi um total e absoluto sucesso. Os analistas elogiaram a jogabilidade no mundo aberto e a flexibilidade no sistema de evolução do personagem, assim como os V.A.T.S., o realismo do jogo e a atenção aos detalhes. Alguns problemas como reciclagem de plot dos antecessores e o combate foram pontuados, mas o jogo acabou ficando como o melhor da série em nossa lista com 91,3 de nota. 

2) The Elder Scrolls IV: Oblivion (2006) - 93,6 (PS3, Xbox 360, PC)

Em segundo lugar, temos The Elder Scrolls IV: Oblivion. O título foi lançado em 2006 e foi desenvolvido muito mais como um jogo de console do que um de computador, diferente de seus antecessores, passando por um tipo de simplificação na gameplay em alguns aspectos. O nome do jogo está relacionado com portais que levam a um local demoníaco chamado Oblivion, que é o foco da quest principal do jogo.

Ele deixou toda a variedade de culturas de lado que o título anterior tinha apresentado para voltar aos moldes dos clássicos medievais. Agora, os NPCs fazem escolhas por conta do sistema Radiant AI, isso para alcançar alguns determinados objetivos. Por exemplo, se um NPC tem como objetivo pegar comida, eles podem acabar roubando de outros, isso se eles tiverem a oportunidade.

Ele foi até aquele momento o game de maior sucesso de toda a franquia, vendendo mais de 3 milhões de cópias em menos de um ano de lançamento. Os analistas também amaram muito ele, elogiando os gráficos, o mundo e a programação dos NPCs. Alguns jornalistas comentaram que ele era muito melhor que Morrowind, chamando a atenção até daqueles que não são fãs do gênero e que descobrir novos lugares e ambientes se tornava algo viciante, mas também disseram que ele não tem a liberdade e a vastidão que os jogos anteriores apresentaram, que era como um pilar deles. Sua nota ficou em 93,6.

1) The Elder Scrolls V: Skyrim (2011) - 94 (PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One, Nintendo Switch, PC)

E em primeiro lugar, The Elder Scrolls V: Skyrim, lançado em 2011. Já vale de cara dizer que ele é o maior sucesso da franquia em vendas, com 30 milhões de unidades vendidas em 5 anos.

O personagem principal é um Dragonborn, indivíduo que nasceu com alma e sangue de dragão mas com corpo mortal. Falando neles, os dragões estão espalhados por todo o mundo de Skyrim e diversas vezes você será surpreendido por um deles que só estarão satisfeitos quando te fizerem em pedacinhos. Em vez de um mundo inspirado nos clássicos medievais, o universo é construído com a cultura nórdica como base, o que agradou muito os fãs de vikings.

O sistema de classes foi abolido mas, pelo incrível que pareça, isso foi bem recebido por parte da crítica, que disse que agora os jogadores que gostariam de moldar um personagem balanceado poderiam, além de focarem no estilo preferido. O combate não foi tão bem recebido assim, mas a habilidade de poder usar em uma mão uma arma e na outra uma magia foi elogiada. E ele é lotado de glitches e bugs, alguns que até atrapalhavam de verdade a jogabilidade. Mesmo assim, Skyrim é um clássico do mundo dos videogames e um game obrigatório para os fãs de RPG. Sua nota é 94.

Agora vamos para os piores

5) Star Trek: Conquest (2007) - 51,5 (PS2, Wii)

Lançado em 2007, Star Trek: Conquest é um game de estratégia tanto em turno quanto em tempo real que se passa durante um período em que a diplomacia está morta e a grande parte das raças do universo estão em guerra com o objetivo de alcançar a supremacia.

Toda sua proposta e seus modos de jogo, como Campanha e Skirmish, são minimamente interessantes, mas que ele tinha um foco maior nos jogadores hardcores de estratégia que os casuais, mesmo sendo lançado para o Nintendo Wii. Além disso, diversos momentos as ações dos personagens vão contra o que normalmente os personagens do universo de Star Trek fariam. Sua nota é 51,5.

4) Star Trek: Encounters (2006) - 50 (PS2)

De um game de Star Trek ruim para outro, Star Trek: Encounters foi lançado em 2006 e ficou em quarto na nossa lista dos piores. Diferente do citado anteriormente, esse aqui é um shoot ‘em up que conta com naves e personagens conhecidos pelos fãs da franquia.

Para quem curte a saga, poder voar com as naves é uma sensação bem legal, mas os controles são ruins, as missões são chatas e frustrantes, o pouco proveito das licenças da série e a atuação fraca de William Shatner, o querido James T. Kirk. Sua nota é 50.

3) Pirates of the Caribbean: The Legend of Jack Sparrow (2006) - 49 (PC, PS2)

Os meados dos anos 2000 não foram tão positivos assim para a Bethesda. Em terceiro lugar, temos Pirates of the Caribbean: The Legend of Jack Sparrow, lançado em 2006. O jogo se passa após os acontecimentos do primeiro jogo e o jogador deverá explorar a ilha, combater inimigos e resolver puzzles num estilão bem adventure.

O fato de Johnny Depp ter atuado como o Capitão Jack Sparrow no game foi bem visto, mas as batalhas com espadas são ruins e repetitivas, os adversários não são desafiadores e os visuais são datados. Isso tudo rendeu a ele a nota 49.

2) The Elder Scrolls: Blades (2020) - 43 (Switch, Mobile)

The Elder Scrolls: Blades foi lançado para mobiles e para Nintendo Switch em maio de 2020, é um action RPG e tem uma visão em primeira pessoa. Diferente dos outros jogos da franquia, ele não possui um mundo aberto ou te dá uma liberdade para explorar o ambiente, sendo totalmente linear por conta das limitações dos celulares.

Ele não permite o jogador a agir de forma sorrateira, então nada de roubar itens na surdina ou ataques surpresa. Muito provavelmente ele foi criado depois do grande sucesso de Fallout Shelter, outro jogo da desenvolvedora Bethesda e, olhando para a parte de vendas, ele foi muito bem, com mais de 1 milhão de downloads no iOS em uma semana do lançamento de seu acesso antecipado.

Os analistas criticaram as telas de loading, o grinding, a falta de inovação e o uso de microtransações, mas elogiaram os visuais, o desenvolvimento de personagens, a história e o combate. Sua nota é 43.

1) Rogue Warrior (2009) - 28 (PS3, Xbox 360, PC)

E fechamos a lista com esse negócio chamado Rogue Warrior, lançado em 2009. O título acompanha um veterano da marinha para realizar uma missão na Coreia do Norte e o jogo é um FPS com elementos táticos que devem ser usados para assassinar os adversários sem chamar a atenção dos outros.

Mas ele consegue fazer tudo de errado: só tem duas horas de gameplay mesmo sendo vendido pelo preço cheio, os diálogos misturam idiomas, ele é totalmente linear e chato, a inteligência artificial é péssima e suas mecânicas de stealth são inúteis. Com isso, ele leva o primeiro lugar com a maravilhosamente horrível nota 28.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também