Halo Infinite: fundadora do estúdio se desculpa por cosmético ofensivo
Tecmundo
Bonnie Ross, a fundadora do estúdio 343 Industries, veio a público se desculpar por um incidente ocorrido em Halo Infinite, o mais recente título de sua famosa franquia de FPS. Comemorando o Juneteenth, o feriado nacional que simboliza o fim da escravidão nos EUA, um cosmético foi adicionado ao jogo e não demorou até jogadores perceberem um problema com o item — que fazia referência a Bonobo, uma espécie de chimpanzé.
"Ficamos cientes de que uma opção de paleta para nosso emblema de Juneteenth continha um termo que era ofensivo", afirmou Ross em publicação no Twitter. Segundo ela, seu time rapidamente alterou o nome da paleta de cores do cosmético, alterando o termo para "Freedom" (liberdade, em português) via update.
Ross também afirmou que tanto o estúdio quanto a franquia Halo são bastante inclusivos, "onde todos são bem-vindos" e encorajados a serem "seus verdadeiros eu". Ela aproveitou a postagem na rede social para pedir desculpas aos fãs por "tornar um momento de celebração em um momento ofensivo".
A situação começou na tela de anúncios e notícias do jogo, onde uma mensagem convidava os fãs a juntarem-se ao estúdio "em comemoração à liberdade" e informava que todos os players que efetuarem login esta semana receberão uma placa de identificação e um emblema comemorativos. Ao resgatar os itens e equipar a placa Juneteenth, jogadores descobriram que o título da paleta de cores era "Bonobo".
O youtuber Sean W publicou um vídeo chamando a atenção para o problema. "Não acho que isto seja uma coincidência... nem sei o que dizer", afirmou em um upload recente em seu canal na plataforma. "Isto obviamente é racismo", categorizou o criador de conteúdo, que costuma publicar vídeos sobre Halo Infinite.
Após a alteração do nome do item e da declaração de Ross no Twitter, o perfil oficial da franquia retuitou a mensagem da fundadora do estúdio mas não comentou sobre o assunto na rede social.
Halo Infinite tem versões para consoles Xbox e PC.