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Jogamos Far Cry 6, o próximo lançamento da Ubisoft, confira o preview
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Jogamos Far Cry 6, o próximo lançamento da Ubisoft, confira o preview

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Tecmundo
31/08/2021 16h00
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Vaas Montenegro, Pagan Min, Joseph Seed, se você curte games, provavelmente já ouviu falar nesses nomes, mas se não ouviu, deveria pelo menos conhecê-los. Se existe uma coisa que a franquia Far Cry soube construir ao longo de seus 17 anos de existência foram os antagonistas. Vilões extremamente bem construídos que não são apenas o mal pelo mal, eles contam com um background interessante, e são bem mais profundos do que ser apenas um empecilho para o herói em sua jornada. 

Far Cry 6 quer ir ainda mais além, trazendo não só uma construção profunda, mas também um rosto muito conhecido para o antagonista da história: Antón Castilho, que será vivido por Giancarlo Esposito. O ator tem no portfólio ótimos vilões, como Gus de Breaking Bad ou Moth Gideon de The Mandalorian, mas será que Far Cry 6 vai ser um game que vai se sobressair sozinho ou vai precisar que Castilho o carregue? A convite da Ubisoft Brasil jogamos mais de 5 horas do mais novo capítulo dessa franquia e vamos contar um pouco do que sentimos com a experiência. 

Confiram também nossas primeiras impressões em vídeo:

Ambientação

Far Cry 6 vai se passar em um país caribenho conhecido como Yara (nem preciso dizer que é fictício, né?). O local é inspirado em Cuba e é governado por “El Presidente” Antón Castilho, um ditador fascista com total controle de tudo que rola nas ilhas e que está ensinando seu jovem filho Diego a seguir seus passos, mas devo dizer que o garoto não parece estar muito animado com seu destino.

Na série, já passamos por ilhas no oceano pacífico, no Himalaya, no meio dos Estados Unidos e agora vemos uma abordagem caribenha.  A ambientação de Yara se diferencia um pouco do que vimos na franquia, mas sem tirar aquela sensação de que estamos jogando Far Cry, entenda isso para o bem ou para o mal. 

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A questão é que em Far Cry 6 tudo te faz ter a sensação que você realmente está em um país como Cuba, onde o passado e o presente estão lado a lado, com centros de pesquisas médicas de última geração em contraste com ruas sem asfalto e cavalos dividindo espaço com carros na cidade. Essa é uma boa sacada do jogo, deixar o jogador em uma situação em que ele terá que conseguir armamentos de ponta em um momento, mas também de vez em quando ser obrigado a usar uma arma totalmente precária.

Far Cry 6 é definitivamente um Far Cry 

Assim, como em outros títulos da série, ele tem aquela pegada de exploração em que temos que caçar, encontrar coisas para montar armas e bugigangas, o que mantém aquela sensação dos fãs de estarem em casa. Por mais que para quem não goste da franquia isso seja ruim, quem é fã vai se deliciar com as idas e vindas das centenas de missões paralelas de caça de animais, localização de veículos, domínio de fortalezas inimigas e várias outras.

Mesmo para o fã mais fervoroso da série, é claro que nada disso faria sentido, sem uma evolução, e vemos isso em Far Cry 6. Você pode personalizar sua arma, não só cosméticamente, mas também criar munições diferentes para elas, dependendo do que você está indo enfrentar. 

Vamos dizer que você está querendo invadir uma fortaleza com vários inimigos de Kevlar e capacete, pode ser uma boa ideia fazer uma munição perfurante e não uma de concussão. existem várias nuances que podem ter dar uma boa vantagem em tiroteio. 

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Como falei no início, Yara é um país que mistura muito o passado e o presente, o exército de Castilho conta com armas poderosas e de última geração, enquanto os rebeldes usam umas armas de dar pena. Esse fator influencia muito no gameplay, uma arma velha, vai ter uma mira mais desregulada e às vezes até travar em momentos cruciais, então pode se preparar para ter que caçar várias paradas para modificar suas armas durante a jogatina. 

Exploração

Se você vai ter que ficar indo para lá e para cá em uma ilha, que seja com estilo. Você vai poder usar vários veículos para se locomover, desde carros, aviões e barcos até cavalos e tanques de guerra. Dá até para personalizar seu carango e transformá-lo em uma máquina poderosa e estilosa.

Mas, se você faz mais o estilo esportes radicais, um pouco mais para frente no game é possível conseguir uma daquelas roupas de voo, o que te faz cobrir uma área bem grande rapidinho. 

O mapa é dividido de forma parecida com Wildlands, com vilões subalternos de Castilho dominando cada área, aparentemente não existe uma ordem exata para derrotá-los, mas as áreas são divididas em níveis, por isso você vai querer melhorar armas e equipamentos antes de se aventurar livremente por aí. 

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Personagens

Um dos pontos fortes da franquia sempre foi o grupo de personagens extremamente carismáticos com quem o protagonista deve interagir. Controlamos Dani Rojas, que pode ser homem ou mulher no título, mas ele ou ela, ficam em segundo plano quando começamos a conhecer o resto do elenco. E nem estou falando só de Castilho, mas também Clara, líder dos rebeldes, Juan Cortez, um ex-espião da CIA, El Tigre, Lucky Mama e vários outros que dão muito mais vida à história.

Obviamente, não tive tempo para explorar as narrativas de cada um, mas quem gosta de um bom conto sobre revoluções tem um prato cheio aqui. Não dá para esquecer dos companions.  Eu consegui jogar com dois durante meus testes, o crocodilo Guapo, que é um companheiro de ataque, que usa seus dentes para rasgar suas vítimas e também pude conhecer o mascote do game: Chorizo, um fofo cachorrinho sem as patinhas traseiras que é um parça mais stealth que usa sua fofura irresistível para distrair inimigos. 

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Conclusão

No geral, Far Cry 6 é mais um game da franquia, com  tudo que tem direito, gostei das evoluções que vi, principalmente na personalização das armas e do seu “especial” aqui conhecido como “Supremo” um tipo de mochila gambiarra que pode ter diferentes utilidades dependendo do seu estilo de jogo, ela pode curar, pode explodir tudo usando mísseis, te lançar para cima como se fosse um foguete, enfim, mil e uma utilidades, basta você escolher a sua. 

Eu gosto da franquia, por mais genérico que o estilo mundo aberto de Far Cry tenha se tornado, acho que aos poucos estão implementando coisas interessantes ao game, mas ainda tenho medo de colocarem tanta coisa que o game se torne um outro Assassin’s Creed com milhares de horas de duração sem que elas sejam realmente significativas. 

Descobriremos mais sobre o jogo logo quando a análise completa estiver aqui no canal/site. Fiquem espertos aqui. Far Cry 6 será lançado dia 7 de outubro para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S, Amazon Luna e Stadia.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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