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Os 9 jogos mais esquisitos de PS2
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Os 9 jogos mais esquisitos de PS2

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Tecmundo
12/02/2022 16h00
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O PlayStation 2 foi uma dos consoles mais bem-sucedidos da indústria, sendo produzido por 13 anos consecutivos após seu lançamento em 2000. Como uma das mais vastas bibliotecas, ele contou com títulos famosos como Resident Evil 4, Kingdom Hearts II, Metal Gear Solid 3: Snake Eater e vários outros que marcaram a jornada de muitos gamers. E por oferecer uma facilidade muito grande para a publicação de jogos, também foi o palco de alguns bem... Peculiares.

Pensando nisso, separamos uma lista com 9 games mais estranhos do PS2, que com certeza podem fazer qualquer um se perguntar o que seus desenvolvedores estavam pensando. Confiram abaixo:

Dog of Bay (2000)

Se você curte jogos rítmicos japoneses, mesmo assim provavelmente nunca ouviu falar de Dog of Bay, e uma parte do motivo talvez seja porque ele só foi lançado no território nipônico, mas a outra pode ser pelo nível extremo de peculiaridade.

Neste jogo de dança repleto de efeitos especiais, as estrelas são várias raças de cães antropomórficos, como Camus, um dálmata gótico; e as adoráveis e estilosas Golden Retrievers, Lilian e Vivian; todos mandando ótimas coreografias ao som de músicas J-pop da época.

Ainda que seja bem desconhecido, não deixa de parecer interessante, e com certeza deve ter muita gente que o achou “bom para cachorro”!

Mr. Mosquito (2001)

De forma surpreendente, Mr. Mosquito foi o quinto mais vendido no Japão durante sua semana de estreia. Nele, a missão é uma só: sugar o sangue dos membros da família Yamada enquanto eles cuidam de seus afazeres diários.

O gameplay é dividido em fases que são desbloqueadas em ordem, e no início de cada uma os jogadores recebem alguns detalhes sobre o ambiente, a vítima, a área disponível a ser atacada e os perigos que o local pode conter. Além disso, os mapas são totalmente exploráveis, com objetos escondidos que fornecem várias vantagens.

Para preencher a cota de sangue necessária, é preciso tomar muito cuidado para não se alimentar muito rápido ou muito devagar, o que pode preencher o “medidor de estresse” dos personagens e acabar levando a uma morte instantânea por esmagamento.

E caso o mosquitinho seja avistado durante o voo, inicia-se uma grande batalha bem parecida com enfrentar um chefão. O humano tentará atacar o protagonista alado de várias formas, e para acalmá-lo, é preciso acertar uma série de pontos de pressão que relaxam os Yamada o suficiente para que possam voltar à rotina. Depois disso, é hora do rango!

Stretch Panic (2001)

Conhecido também como Freak Out na Europa e Oceania, e Hippa Linda no Japão, este jogo de plataforma foi da Treasure Co. Ltd. a apresentar movimento em plano 3D.

O enredo conta a saga de Linda, uma menina que mora com suas doze irmãs vaidosas e obcecadas por beleza, que destratam a garota e vivem tirando sarro de seu cachecol. Um dia, elas recebem presentes misteriosos, que ao serem abertos, liberam treze demônios da vaidade. Enquanto doze conseguem possuir as moças, o último fica preso no cachecol da protagonista, dando a ela o poder de beliscar, esticar e dobrar inimigos.

Com todas sendo levadas para uma dimensão estranha, cabe à personagem derrotar adversárias com seios comicamente gigantescos, abrir caminho através dos chefes e salvar suas irmãs nessa estranha aventura que daria inveja à barriga da Gravida de Taubaté...

Chulip (2002)

Este título de aventura e simulação foi lançado originalmente só no Japão, chegando para o resto do mundo em 2007.

A história gira em torno de um jovem rapaz que acaba de se mudar para Long Life Town e conhece a garota de seus sonhos, que infelizmente não parece ter o menor interesse no protagonista. Decidido a ganhar o coração da moça, ele escreve uma bela carta de amor, que é roubada e suas três partes são espalhadas pela cidade.

Para recuperá-la, o personagem precisa melhorar sua reputação com os habitantes para conseguir acessar todas as áreas do mapa, e aí que as coisas ficam estranhas... Como ele faz isso? Impressionando os moradores e depois “consolidando” a relação com um beijo. É isso mesmo, para completar o jogo é preciso sair beijando todo mundo!

Como se isso já não fosse peculiar o bastante, a jornada do herói também o faz mentir para se tornar o chefe de uma grande corporação, agir como um advogado de defesa e ainda entrar em contato com alienígenas. Quanta determinação pelo crush, hein?

Gitaroo Man (2002)

Este jogo rítmico publicado pela Koei segue a jornada de U-1, um jovem tímido que após ser atacado por uma criatura alienígena, vê seu cãozinho Puma se transformar em uma criatura semelhante a uma caixa de som e ainda entrega a ele um instrumento chamado Last Gitaroo.

Com ela, o garoto vira Gitaroo Man, e é capaz de derrotar não só o inimigo em sua frente como vários outros aliens pelo caminho, usando o poder da música para salvar o planeta de Puma de um malvado império alienígena.

As batalhas no jogo são divididas em quatro estágios e vão se tornando cada vez mais difíceis, além de contarem com muitos efeitos diferentes para dar aquele ótimo ar dramático necessário para vencer forças de outro planeta com uma guitarra mágica...

Cho Aniki: Seinaru Protein Densetsu (2003)

Com várias conotações homoeróticas e um humor bizarro, a série Cho Aniki com certeza é uma das mais excêntricas já criadas, cujos games quase nunca foram lançados fora do Japão.

Seguindo o gênero de scrolling shooter, a sétima parte dessa franquia parece abraçar toda essa maluquice, com dois “bombadões” de sunga – Samson and Adon – voando horizontalmente pela tela e sendo encabeçados pela Holly Protein (a Santa Proteína), que dispara contra inimigos através do caminho. 

Como se isso já não fosse o suficiente para o game estar nessa lista, alguns dos vilões incluem homens gigantes malhados travestidos como Alice no País das Maravilhas e um quadro da Monalisa que atira lasers pelos olhos.

Não é de se perguntar como uma obra prima dessas nunca recebeu um lançamento internacional?

Katamari Damacy (2004)

Traduzido literalmente como “amontoado de almas”, este puzzle em terceira pessoa foi desenvolvido com três pontos principais: ser inovador, divertido e de fácil compreensão.

Sua trama traz como protagonista um pequenino príncipe cuja a missão é reconstruir estrelas, constelações e até mesmo a Lua, todas destruídas de forma acidental por seu pai, King of All Cosmos. Para isso, ele precisa utilizar a Katamari – uma bola mágica e muito aderente – para ir coletando itens até o objeto crescer o bastante para se tornar uma estrela.

Através de vários cenários que não possuem quase nenhuma semelhança com a realidade, o jogador precisa rolar a bola para ir juntando tudo, começando com coisas pequenas como tachinhas e aumentando aos poucos, até chegar em vacas, humanos e até montanhas, tudo isso embalado com uma trilha sonora super animada e que realmente “gruda” na cabeça.

Katamari fez tanto sucesso que se tornou uma franquia de jogos, além de servir inspirações para vários outros. E em 2018, ganhou uma versão HD chamada Katamari Damacy Reroll, lançada para Nintendo Switch e PC.

Under the Skin (2004)

Publicado pela Capcom, este jogo traz uma mistura divertida de comédia com ficção científica, contando com uma fase inteira parodiando Resident Evil 3: Nemesis.

O extraterrestre Cosmi chega à Terra vindo do Planeta Mischief, mundo cujo costume leva os habitantes que completam três anos a viajarem para outro planeta e realizar suas travessuras, causando muito pânico e confusão.

O gameplay envolve encontrar UFOs para que o protagonista possa se disfarçar como um humano, pois ele fica extremamente vulnerável em sua forma alienígena. Cada indivíduo conta com uma habilidade diferente para gerar caos, com itens super básicos e cotidianos como aspiradores de pó e... bazucas.

Mas é preciso tomar cuidado para não ser acertado, pois o primeiro golpe deixa o “disfarce” só de roupas íntimas, já o segundo reverte Cosmi para sua forma original, e aí as coisas podem complicar para este pequeno encrenqueiro...

Killer7 (2005)

Possuindo alguns elementos de shooter em primeira pessoa, Killer7 traz um esquema bem único de controles, com sua jogabilidade permitindo apenas que os personagens avancem por caminhos predeterminados.

Sua história coloca os jogadores na pele de sete assassinos comandados por Harman Smith, um idoso em uma cadeira de rodas. Até aí, nada estranho, certo? Porém, o detalhe mais interessante é que cada um dos indivíduos na verdade é uma parte da personalidade de Harman, que matou outros habilidosos “colegas do ramo” e os absorveu através de sua condição única, sendo capaz então de se transformar fisicamente neles.

Além de ser o primeiro projeto da Suda51 a ser lançado internacionalmente, o game conquistou diversos fãs, recebendo uma versão remasterizada para PC em 2018.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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