Os piores jogos do ano de acordo com o Metacritic
Tecmundo
Em 2021, acompanhamos o lançamento de vários jogos excelentes, desde It Takes Two e Resident Evil Village até Psychonauts 2 e Monster Hunter Rise. Mas o ano também reservou algumas bombas que até hoje causam pesadelos nos pobres coitados que tiveram o azar de experimentá-las.
O site agregador de reviews Metacritic já postou a mais nova edição do tradicional compilado das principais análises publicadas por sites de todo o mundo, e nós vamos mostrar para vocês quais foram os dez games que tiveram as piores notas, então se segure firme, porque vem muita tranqueira por aí.
Vale lembrar que o Metacritic separa os jogos por plataforma individualmente, então as médias que você verá a seguir são computadas para uma só versão do jogo, mesmo quando falamos de algo multiplataforma. Tudo claro? Então vamos juntos conhecer os títulos mais odiados do ano.
10. Necromunda: Hired Gun — PlayStation 4 (Nota 49)
O mundo de Warhammer 40.000 está sempre rendendo frutos interessantes, ainda que Necromunda: Hired Gun tenha recebido críticas mistas, com a maior parte das reclamações relacionada a problemas técnicos. Mesmo não sendo um FPS tão polido quanto se espera de um lançamento em 2021, uma parte dos críticos ressaltou que ainda pode valer a pena jogar se você for muito fã de Warhammer, deixando a nota em 49.
9. Demon Skin — PC (Nota 48)
Já se foram os tempos em que os jogos de ação em 2D eram a regra, mas Demon Skin tenta resgatar a tradição de misturar RPG e hack and slash das antigas com um pouquinho de mecânicas mais modernas. O problema é que parte da dificuldade é bem-vinda, enquanto a outra é fruto de controles imprecisos. A crítica ainda reclamou da história incompreensível e de sofrer com muitas mortes baratas que estragam o potencial da aventura, deixando-a com nota 48.
8. Arkham Horror: Mother’s Embrace — PC (Nota 48)
Adaptar um board game é sempre uma ideia cheia de potencial, especialmente quando você coloca um pouco de H.P. Lovecraft na mistura. Mas não há horror cósmico maior do que precisar lidar com uma miríade de problemas técnicos que vão minando a diversão e a sanidade aos poucos. A gameplay é simples demais e não há muitos motivos para revisitar o jogo, o que fez a crítica dar a nota média 48.
7. I Saw Black Clouds — PlayStation 4 (Nota 48)
Desde que a tecnologia dos video games permitiu suporte a narrativas em FMV lá nos tempos do SEGA CD, volta e meia algum estúdio tenta emplacar filmes interativos. Esse thriller com drama psicológico segue a fórmula de gerar diferentes desdobramentos dependendo das escolhas morais, mas a melhor escolha aqui é passar longe mesmo. Os críticos acharam que tudo foi filmado de forma amadora e com baixo orçamento, parecendo mais um filme B lançado diretamente em DVD. A nota ficou em 48.
6. Grand Theft Auto: The Trilogy | The Definitive Edition — Nintendo Switch (Nota 47)
Se você assiste à série "Do Pior ao Melhor" , deve saber que GTA costuma aparecer nas posições mais altas de cada console quando recebe um novo game da franquia principal. Mas aqui não teve jeito, a Rockstar acabou decepcionando muita gente nessa coletânea que reúne três dos títulos mais aclamados da franquia. GTA III, Vice City e San Andreas mereciam mais capricho do que gráficos estranhos e um festival de bugs. A versão do Switch pegou a nota mais baixa entre todas, com 47 de média.
5. Of Bird and Cage — PC (Nota 44)
Pode-se falar o que for de Of Bird and Cage, mas inegavelmente a premissa é bastante curiosa. Afinal, esse jogo é, na verdade, um disco de metal sinfônico interativo, contando uma história de 2 horas inspirada no clássico A Bela e a Fera e reunindo vários nomes do gênero. Ainda assim, a crítica detonou o game por sua narrativa batida, pelos gráficos datados e pelas mecânicas toscas, mesmo reconhecendo ser um projeto apaixonado e autoral. A nota ficou em 44.
4. Taxi Chaos — PlayStation 4 (Nota 42)
Quem cresceu jogando Dreamcast deve se lembrar com muito carinho de Crazy Taxi da SEGA, um jogo em estilo arcade muito divertido no qual é preciso correr contra o tempo para levar os passageiros até o destino custe o que custar. É um clássico atemporal, diferente de seu mais novo e preguiçoso clone Taxi Chaos. Além de não trazer nada de inédito para a fórmula, ele não consegue sequer replicar de forma competente a gameplay frenética do jogo original, ficando com a decepcionante nota 42.
3. Werewolf: The Apocalypse Earthblood — PlayStation 4 (Nota 42)
Não é todo dia que se vê jogos sobre lobisomens por aí, e a ideia de assumir o controle do protagonista Cahal virando uma fera para se vingar de uma grande empresa e combater a poluição misturando ação, RPG e stealth parecia bacana o bastante para fisgar os jogadores. O maior problema é que a gameplay não ofereceu maiores atrativos, sendo simples e rasa demais, assim como a apresentação geral do jogo e a história, que vai do nada para lugar nenhum. Foram apenas 42 pontos de nota média.
2. Balan Wonderworld — Nintendo Switch (Nota 36)
A fórmula do sucesso parecia certeira: quer dizer, a Square Enix estava financiando o novo projeto do lendário Yuji Naka, o criador de Sonic the Hedgehog, que por sua vez parecia apostar em um mundo carismático e repleto de cores e identidade, puxando até um pouquinho do clássico Nights. Mas Balan Wonderworld foi massacrado em todas as plataformas por sua falta de desafio, pela câmera problemática, pelos poderes toscos e pelo excesso de mecânicas inúteis. A versão de Switch se saiu um pouco pior que as demais, com apenas 36 pontos de nota média.
1. eFootball 2022 — PC (Nota 25)
Quando a Konami anunciou que sua principal franquia dos últimos anos se tornaria free-to-play, muita gente ficou intrigada. Será que essa grande cartada conseguiria virar a maré na guerra entre FIFA e PES? O que ninguém esperava é que o renomeado eFootball se tornasse o pior título da franquia, com uma gameplay que parece ter voltado pelo menos três ou quatro gerações no tempo, infestado de bugs e praticamente injogável. A falta de modos e times só não é maior que a falta de capricho nesse que provavelmente será sempre lembrado como um dos piores lançamentos da história, somando 25 de nota.