Phil Spencer diz que o Game Pass da Sony é ‘inevitável’
Tecmundo
O chefe da divisão Xbox da Microsoft, Phil Spencer, disse nesta segunda-feira (17) que o Spartacus (nome provisório) da Sony, o possível concorrente do Game Pass, é a “resposta certa” e “inevitável”. O executivo defendeu que a chegada dos jogos a diferentes plataformas e a disponibilização de uma ampla biblioteca de títulos é o presente e futuro dos games.
"Gosto [de novos serviços de games] porque alimenta nossa energia sobre quais são as próximas coisas em que devemos trabalhar enquanto continuamos a construir as coisas que fizemos no passado. Porque acho que a resposta certa é lançar ótimos jogos, lançá-los para PC, para consoles, para a nuvem e disponibilizá-los em Day One. E espero que seja isso que nosso concorrente faça”, afirmou em entrevista ao site IGN.
Apesar de admitir que o Game Pass certamente foi uma inspiração do Projeto Spartacus, Spencer negou que o possível lançamento sirva como uma “validação” do serviço da Microsoft. Ele explicou que sempre diz para as suas equipes que os serviços de games são inevitáveis atualmente.
“Então, para nós, devemos continuar inovando, continuar competindo, porque as coisas que estamos fazendo podem ser vantagens no mercado de hoje, mas elas se baseiam apenas em sermos os primeiros, não que criamos algo que ninguém mais pode criar”, explicou.
Spencer também argumentou que uma coisa puxa a outra, e que ao oferecer uma vasta biblioteca de jogos em um serviço de assinatura, o público acaba exigindo também a retrocompatibilidade, por exemplo.
Além do possível lançamento do novo serviço de assinatura, a Sony tem mudado sua política de jogos nos últimos anos e se aproximado do concorrente Xbox. Muitos títulos que eram exclusivos para os consoles acabaram chegando também para o computador, como é o caso de Horizon Zero Dawn, Death Stranding e mais recentemente God of War.
Projeto Spartacus
De acordo com uma reportagem da Bloomberg do início de dezembro de 2021, o Spartacus é o codinome de um serviço de assinatura que a Sony está trabalhando. Segundo as informações iniciais, o projeto une a PlayStation Plus e PS Now, sendo uma espécie de “Game Pass do PlayStation”.
Além de jogos via nuvem, o serviço pode oferecer títulos clássicos de PS1, PS2, PS3 e PSP. A nova plataforma teria três modelos de assinatura: a mais básica, que daria praticamente os mesmos benefícios do atual PS Plus; a intermediária, com tudo da anterior mais acesso a jogos selecionados de PS4 e PS5 e a avançada, que ofereceria os jogos clássicos dos consoles das gerações anteriores.
Há algumas semanas, inclusive, a Sony parou de vender cartões da PS Now em locais como os Estados Unidos e Reino Unido. De acordo com o renomado jornalista Jason Schreier, que assinou a reportagem da Bloomberg, a decisão comercial é “um preparativo para o lançamento do Spartacus”.