Ubisoft seria a próxima grande empresa de games a ser comprada, diz rumor
Tecmundo
Rumores apontam que a Ubisoft pode ser a próxima grande empresa dos games sendo adquirida por terceiros. Depois de compras como a Zynga pela Take-Two, Bungie pela Sony e a impressionante Activision pela Microsoft, companhias de patrimônio privado estariam de olho na Ubisoft.
As informações vêm da Bloomberg, e encontraram um reforço em fontes próprias do Kotaku. Segundo os sites, empresas como a Blackstone Inc. e a KKR & Co. estão muito interessadas em aproveitar o momento de baixa da Ubisoft para fazer uma aquisição hostil.
No momento em que escrevemos esta notícia, as ações da Ubisoft aparecem cotadas em mais ou menos 44 euros, um valor que resulta de uma queda quase constante em relação a janeiro de 2021, quando cada ação saía por mais ou menos 80 euros. Em julho de 2018 essas ações já passaram dos 100 euros em valor.
Essa descida constante das ações deixa o preço da Ubisoft atrativo para compradoras interessadas, mas não seria o único motivo que coloca a empresa como um alvo ideal. As últimas dificuldades enfrentadas pela companhia, que passam por ciclos muito atrasados de desenvolvimento e até mesmo acusações de assédio e um ambiente de trabalho hostil - assim como a Activision - também enfraquecem a posição de seus líderes atuais.
Por fim, o Kotaku reporta ainda que talvez Yves Guillemot, o CEO da Ubisoft, talvez não esteja tão pronto ou interessado em combater um aquisição hostil neste momento como já esteve no passado. A família Guillemot segue controlando a maior parte das ações da empresa, com mais ou menos 15% de seu capital, mas os sucessores não parecem interessados em continuar a dinastia. Charlie Guillemot, o herdeiro de Yves, já deixou a Ubisoft no ano passado, e seus funcionários de alto escalão estariam enfrentando muito atrito entre si, enquanto têm que lidar com uma grande quantidade de empregados pedindo demissões.
Como seria de se esperar, a Ubisoft se recusa a comentar "rumores e especulações" e tenta apenas reiterar a força de sua presença no mercado.