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WoW: diretor diz que remoção de conteúdo não é cortina de fumaça
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WoW: diretor diz que remoção de conteúdo não é cortina de fumaça

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Tecmundo
03/11/2021 20h00
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Em meio a maior crise de sua história, a Blizzard continua imersa em polêmicas e investigações sobre assédio aos funcionários ao longo de sua história. Nesse meio tempo, jogos como Overwatch e World of Warcraft vem sendo muito criticados por tomar medidas muito tímidas perante a escala do problema real.

Uma boa parte dos fãs se sente incomodada ao ver os jogos se limitando a remover as menções a ex-funcionários acusados de abuso e alterar algumas artes que envelheceram mal quando a verdadeira questão é lidar com a cultura de trabalho envolvendo as pessoas reais.

As pequenas mudanças dentro do jogo serão implementadas já no próximo grande patch de World of Warcraft, e o diretor Ion Hazzikostas falou ao site VentureBeat sobre como a atual equipe enxerga essas controvérsias:

"De um lado temos gente que expressa a sua preocupação por estarmos apenas fazendo uma cortina de fumaça, no sentido de que estamos apenas mudando umas poucas palavras no jogo ao invés de enfrentar os problemas mais difíceis", ponderou Ion. "O lance é que não é uma questão de fazer só um ou o outro. Entendemos bem que não dá para resolver injustiças sistêmicas apenas mudando um emote, mas por que não fazer isso enquanto também trabalhamos nas questões de segurança e diversidade?"

"Conforme estamos aprimorando as nossas formas de compartilhar feedback com o time, o recrutamento de uma equipe mais diversa e melhor avaliação da gerência, também podemos ir arrumando o nosso jogo! Com o passar dos últimos 17 anos, é claro que resta muita coisa lá que não reflete mais os valores e vozes atuais da equipe e jogadores. Há coisas que não nos orgulhamos, e que foram apontadas pela comunidade de uma forma que fomos incapazes de ouvir na época."

Além disso, Ion confirmou que a equipe continua ativamente buscando formas de atenuar a toxicidade da comunidade através de uma inteligência artificial com aprendizado, ao invés de contar apenas com as antigas denúncias manuais. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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