Assassin's Creed: vídeo mostra a evolução do Parkour nos jogos
Tecmundo
Quando o primeiro Assassin's Creed foi lançado em 2007, a mecânica de Parkour comprovou ser um grande atrativo, permitindo que os jogadores se movimentassem com mais liberdade através do mapa. E depois da franquia receber tantos games ao longo dos anos, já imaginaram como esse recurso evoluiu?
Bem, o canal do YouTube AKG29 decidiu responder essa dúvida, com um vídeo que vai desde nossa apresentação ao mundo dos assassinos controlando Altair e terminando com o arco nórdico em AC Valhalla. Confiram abaixo:
Enquanto o primeiro título da franquia oferecia um controle completo sobre o Parkour e elementos realistas na hora de escalar, era necessário muita precisão, e qualquer errinho poderia levar ao fim da sincronização.
Já Assassin's Creed II incorporou diversos elementos do cenário para melhorar a mecânica e permitir que Ezio cruzasse os ambientes em pouco tempo, como tábuas para pulos longos e cordas para atravessar entre grandes espaços com facilidade, além de tornar a escalada mais rápida.
Brotherhood e Revelations continuaram seguindo os mesmos padrões de seus antecessores, exceto pelo surgimento da ascensão rápida e uma lâmina com gancho, respectivamente, com a segunda novidade possibilitando a utilização das tirolesas espalhadas pelo mapa.
AC III introduziu um sistema de Parkour completamente novo, permitindo que Connor pudesse escalar formações rochosas, correr livremente pelos galhos de árvores, atravessar pequenos obstáculos sem grandes problemas e ainda fazer transições automaticamente por dentro de prédios com janelas abertas.
Porém, também marcou a diminuição no controle que os jogadores possuem sobre a mecânica, com pulos mais precisos e o protagonista muitas vezes evitando se lançar de locais nos quais não parece encontrar um caminho seguro para prosseguir.
Liberation continuou com o mesmo padrão de Parkour de Assassin's Creed III, adicionando o chicote como um recurso para travessias, mas retirando completamente as movimentações por dentro de janelas abertas.
Já em Black Flag, a Ubisoft tentou refinar o sistema apresentado pela primeira vez na jornada de Connor, com pequenas melhorias gráficas e de animação. Contudo, alguns movimentos ficaram um tanto travados, dando a sensação que o recurso ficou um pouco inferior. Além disso, a habilidade escalar formações rochosas naturais também foi abandonada.
Enquanto Freedom Cry e Rogue não adicionaram nada realmente significativo, Assassin's Creed Unity chegou com uma revisão importante de algumas partes da mecânica de Parkour, com animações belíssimas, mais controle para os jogadores, muita mobilidade vertical e a volta das transições através de casas.
AC Syndicate deixou o Parkour no segundo plano com seu gancho aprimorado, que possibilitou escalar prédios e atravessar longos espaços abertos com uma facilidade absurda, com a mecânica só tendo utilidade na hora de descer de locais altos.
E chegamos em Origins, que além de melhorias gráficas também contou com um novo sistema de Parkour, no qual o protagonista pode escalar quase tudo que encontrar pelo mapa. Porém, por mais que conte com algumas movimentações semelhantes aos jogos anteriores, elas perderam um pouco da qualidade nesse título.
E então, em Odyssey e Valhalla não tivemos nenhuma mudança radical, com pequenas alterações na fórmula utilizada na aventura de Bayek. Agora, teremos que esperar a chegada de Assassin's Creed Mirage para descobrir se veremos outra evolução nessa mecânica.