Xbox teria encorajado guerra de consoles para aumentar competição
Tecmundo
A guerra de consoles é algo com o qual nos acostumados entre as décadas de 1980 e 1990, especialmente entre a Nintendo, a Sega e a Sony. Nas gerações mais recentes, essa rivalidade de marcas mudou bastante de foco e hoje se concentra mais entre a Xbox e PlayStation, com a Nintendo mais confortável em se dedicar ao seu próprio nicho. Embora seja raro ver funcionários dessas empresas falando abertamente do assunto, Peter Moore (um antigo executivo da Microsoft) fez questão de frisar que seu time encorajou essa prática, mas não com motivos maliciosos.
Moore falou sobre sobre isso no podcast Front Office Sports, onde disse que a Microsoft mais estimulava a guerra de consoles com a Sony para que as empresas pudessem se desafiar e não necessariamente para criar uma divisão entre os fãs de cada uma. Ele ainda comentou que se a Microsoft não tivesse continuado com a divisão Xbox depois do desastre das "luzes vermelhas da morte" (a indicação que um Xbox 360 havia quebrado), é bem possível que simplesmente não houvesse competição alguma para a Sony hoje em dia.
Como bem sabemos, esse tipo de competição de mercado é o que faz com as empresas se esforcem mais para oferecer seus produtos e serviços em vez de recorrerem às práticas abusivas aos consumidores que não possuem outras alternativas. Nesse sentido, a rivalidade entre a Xbox e PlayStation é ótima, mas não dá para negar que a guerra de consoles entre fãs acaba passando do ponto e se tornando tóxica.
Felizmente, temos visto as duas companhias se esforçando para deixar essa parte da rivalidade para trás nos últimos anos e focando bem mais no que cada uma pode oferecer aos seus usuários. Se até o Phil Spencer, chefão da divisão Xbox, se diz animado para jogar God of War: Ragnarok, dá para dizer que certas estratégias mudaram bastante por lá desde a chegada do Xbox 360 às prateleiras.