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Relacionamento tóxico no trabalho: saiba quais são os sinais
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Relacionamento tóxico no trabalho: saiba quais são os sinais

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33giga
27/11/2023 19h08
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Estudo realizado com gestores e profissionais de recursos humanos de 767 empresas do país, constatou que a saúde mental do brasileiro no ambiente do trabalho não está em seu melhor momento. Das 1.589 pessoas que responderam perguntas elaboradas pela startup Conexa, ecossistema digital de saúde, 87% afirmaram ter ocorrido afastamento em sua corporação por causa de doenças que afetam a mente do colaborador. Isso somente em 2023.

Boa parte desses casos acontece quando um líder tem um comportamento tóxico dentro da empresa. Segundo a advogada Adriana Belintani, especialista em saúde mental, os sinais são claros, mas nem sempre o colaborador percebe e só se dá conta dos abusos depois de ficar doente.

“É aquele líder que chega metendo pressão, que manda mensagens cobrando atividades de trabalho inclusive nos finais de semana. Alguns que chegam a proibir o funcionário de ir ao banheiro”, exemplifica a advogada.

Adriana diz que, em um mundo conectado, as pessoas estão deixando de lado as relações interpessoais.

“Quando você não tem apoio do seu chefe ou ele te humilha, o stress do dia a dia vai ficando cada vez mais difícil de aguentar. A pessoa adoece. Até porque não é só o trabalho, se esse funcionário está com um problema em casa, isso se agrava com um ambiente de trabalho ruim”, reforça a advogada.

Depois de identificar que está sofrendo abuso por parte de um superior, a orientação de Adriana é que esse trabalhador acumule provas para conseguir ganhar a causa na Justiça.

“A Justiça funciona com provas. E-mails, mensagens, prontuários de psicólogos e psiquiatras e, principalmente, o testemunho de outros funcionários podem ajudar muito o trabalhador que entra com uma ação contra a empresa”, diz.

A especialista explica ainda que saúde mental não se trata de benefício e, sim, a cultura de uma empresa. “Um chefe assediador e abusivo normalmente é tratado da mesma maneira por um superior e a corrente abusiva segue”, afirma.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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