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Câncer de testículo: Conheça o tumor mais comum em jovens
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Câncer de testículo: Conheça o tumor mais comum em jovens

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Anamaria
03/05/2023 21h44
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Enquanto boa parte das doenças mais graves são diretamente ligadas ao avanço da idade do possível paciente, o câncer de testículo vai no caminho inverso e apresenta maiores riscos para os mais novos. Não à toa 60% das mortes pelo tumor são em adultos entre 20 e 39 anos, como aponta a Sociedade Brasileira de Urologia.

Inicialmente, vale ressaltar que o câncer de testículo afeta menos de 1% dos homens, ao mesmo tempo que é responsável por cerca de  5% dos tumores urológicos - tumores na próstata e bexiga lideram o ranking. Mas afinal, o que mais se sabe sobre o câncer relativamente raro?

Apesar da recorrência maior em jovens, isso não significa que os homens de mais idade possam ficar totalmente tranquilos. O urologista Alex Meller, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP), ressalta que outros tipo de tumores também podem afetar o órgão masculino - então vale ficar ligado.

RISCO E DIAGNÓSTICO

Segundo o profissional, o maior fator de risco para a doença é genético. Além disso, também há casos de pacientes que foram expostos à indústria química, principalmente solventes, que podem ter ligação com o tumor.

Ele ainda explica que o sintoma mais comum são alterações no testículo. Até por isso, a maneira mais fácil de detectar a doença é pelo autoexame: "Caso alguma anomalia seja detectada no órgão, seja ela em formato, volume ou até mesmo coloração, um profissional deve ser procurado", alerta Meller.

TRATAMENTO E CURA

Caso o autoexame ou a consulta com um médico especializado detectem alguma irregularidade, o passo seguinte é o tratamento. Normalmente, a medida inicial é a retirada do testículo comprometido, a fim de evitar que a doença se espalhe.

No caso da metástase já ter sido confirmada, radioterapiabiópsia e, principalmente, a quimioterapia, que é o tratamento mais indicado. A boa notícia é que o método apresenta altas taxas de cura: cerca de 90% dos pacientes se vêem livre da doença.

IMPACTO SEXUAL E FERTILIDADE

Outro ponto de grande preocupação com o câncer de testículo é o impacto da doença e do tratamento nas relações sexuais do paciente, até por ser um tumor mais comum em jovens entre 20 e 39 anos, ainda na idade reprodutiva.

Como, normalmente, apenas um dos testículos é afetado pela doença, o mais costumeiro é que nem a doença quanto o tratamento apresentem riscos para a vida sexual. Isso porque, segundo o urologista, o testículo residual é suficiente para a produzir os hormônios necessários para o sexo.

Por outro lado, o médico explica que a fertilidade é diretamente afetada pelo câncer no testículo. Para driblar os problemas gerados pela doença, os pacientes precisam fazer uma avaliação pré-cirurgia e quimioterapia, a fim de congelar os espermatozóides e preservar a fertilidade.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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