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Emagrecimento pós-parto: quais são os riscos do efeito sanfona no corpo feminino?
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Emagrecimento pós-parto: quais são os riscos do efeito sanfona no corpo feminino?

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Anamaria
25/10/2023 22h00
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©Reprodução
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O período pós-parto é uma fase repleta de mudanças significativas na vida de uma mulher. Muitas vezes, a busca por recuperar a forma física anterior à gravidez é uma preocupação comum, mas é fundamental entender os riscos do temido "efeito sanfona". É fundamental entender os riscos dessa cobrança pelo corpo de volta, e perigo de se comparar com outras mães.

Após dar à luz, muitas mulheres sentem uma pressão para recuperar sua antiga silhueta. Essa pressão fica ainda mais forte quando vemos celebridades que parecem recuperar sua forma em um piscar de olhos, como a influenciadora Bruna Biancardi. Ela surpreendeu ao compartilhar sua rápida perda de peso pouco mais de uma semana após o nascimento de sua filha Mavie, fruto de seu relacionamento com o jogador Neymar.

No entanto, especialistas advertem que o emagrecimento após o parto deve ser visto como uma jornada pessoal que requer cuidado e realismo. A advogada e modelo fitness Janaína Troya, vencedora de concursos de fisiculturismo, destaca a diferença na fase pós-parto.

"Sabermos diferenciar perder peso pós-parto e emagrecer é crucial. Emagrecer significa exclusivamente perder gordura, enquanto no pós-parto a mulher elimina o líquido amniótico, a placenta, entre outros elementos. É importante que a mãe tenha essa clareza para facilitar o processo dela”, destaca a influencer.

Muitas mulheres acabam presas no ciclo do ganho e perda de peso devido à falta de tempo e a busca por soluções rápidas. Para evitar esse padrão prejudicial, Janaína Troya compartilha dicas valiosas de treinamento e alimentação balanceada nas redes sociais, visando auxiliar outras mulheres.

"NÃO DEVEM SE COMPARAR"

No período pós-parto, a mãe frequentemente coloca sua mentalidade, autoestima e relação com o próprio corpo em segundo plano, enquanto todos ao seu redor estão focados no bebê. Esta fase é marcada por uma fragilidade extrema, onde a atenção está totalmente voltada para o bem-estar do bebê, deixando a mãe enfrentando desafios emocionais e físicos. Sua autoimagem, alterada pelas marcas da gravidez, muitas vezes é ignorada, agravando sua vulnerabilidade.

Uma alimentação rica em nutrientes, bem dividida ao longo do dia, acompanhamento médico e exercícios apropriados, mesmo que sejam treinos curtos, ajuda muito nesta fase. E principalmente, no seu tempo. As mães não devem se comparar, não existe certo ou errado, existe o possível dentro de cada cenário”, conclui.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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