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Intoxicação alimentar na praia: Saiba quais alimentos consumir durante o passeio
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Intoxicação alimentar na praia: Saiba quais alimentos consumir durante o passeio

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Anamaria
10/02/2024 11h00
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Um dos destinos mais procurados no Carnaval são as cidades litorâneas do país. Acordar cedinho para curtir o dia na areia com a família faz parte da programação de quem escolhe viajar à praia e desfrutar o feriado. 

Porém, as caixas térmicas e quiosques podem esconder perigos invisíveis aos olhos e o passeio pode ser arruinado pela intoxicação alimentar. Na hora que bate a fome, escolher o que — e onde — comer é determinante para aproveitar o dia sem correr o risco de precisar de um hospital.

Pensando nisso, a AnaMaria Digital selecionou uma série de dicas para reduzir os riscos de intoxicação alimentar nas praias. Confira a seguir!

O QUE LEVAR NA CAIXA TÉRMICA? 

Na hora de preparar os lanches para levar de casa, alguns cuidados são essenciais. Apesar de práticos, os sanduíches naturais precisam ser preparados com os ingredientes certos.  “Não são recomendados sanduíches com maionese. Caso não tenha outra maneira, embrulhar bem em papel alumínio e consumir em no máximo 2 horas após ser preparado”, recomenda a nutricionista Vanessa Furstenberger

No caso da maionese, tanto a versão industrializada como caseira devem ser dispensadas da receita. Isso porque o ingrediente é altamente perecível, ou seja, necessita de temperaturas especiais para a sua conservação, podendo estragar e apresentar riscos à saúde de quem vai consumi-los.

Além disso, outros elementos devem ficar fora do cardápio: molhos que contenham iogurte, requeijão ou qualquer derivado de leite, apenas para consumo imediato. Peixes, carnes vermelhas, frutos-do-mar, verduras e hortaliças também não são indicados. “Esses itens são os que oferecem maior risco quando utilizados em receitas que serão armazenadas em caixa térmica”. Conforme lembra a profissional, esses alimentos estragam rapidamente se não são acondicionados em baixas temperaturas, aumentando os riscos de intoxicação alimentar”.

Priorize sempre as frutas frescas e com cascas, sucos ou água de coco de caixinha. Quem é adepto da ‘farofa’ precisa abrir mão de levar uma marmita quentinha de casa: “Comidas como frango, farofa, arroz, etc., somente se estiverem frias. Alimentos quentes não são recomendados”, alerta Vanessa. A dica é apostar em preparações que podem ser consumidas frias: sanduíches e tortas salgadas são opções que, além de seguras, ainda permanecem saborosas após esfriar.  Confira aqui uma sugestão de receita de torta de frango para levar para a viagem. 

ARMAZENAMENTO ADEQUADO É FUNDAMENTAL 

Os preparativos devem começar na noite anterior: “Coloque um saco de gelo na caixa térmica e complete com água da torneira para resfriá-la. Isso manterá os alimentos conservados por mais tempo”. É importante armazenar as comidas em potes ou sacos herméticos, que são embalagens que vedam completamente os alimentos, impedindo o contato com o ar e garantindo a durabilidade. 

Quem planeja levar de casa também as bebidas deve usar uma caixa térmica separada. Assim, não precisará abrir a caixa toda vez que for pegar uma bebida, o que causa variações na temperatura dos alimentos, comprometendo a segurança alimentar das preparações. 

Caso não tenha outra, deixe as bebidas na parte superior para facilitar o manuseio. Nada de deixar a caixa tomando sol: mantenha os comes e bebes na sombra, abrindo o reservatório o mínimo possível. 

Outro fator que merece atenção é a escolha do gelo: se engana quem pensa que são todos iguais. Para as caixas térmicas, opte pelo gelo em escamas, que se apresenta em formato de lascas, e diferente do gelo em cubos, adere melhor aos produtos, ou seja, a superfície fica em contato direto com os itens armazenados, permitindo o acondicionamento ideal. 

CULINÁRIA LOCAL  

Para quem prefere a praticidade das refeições vendidas na praia e quer apreciar a culinária regional, alguns pontos devem ser observados: em quiosques e restaurantes, priorize os pratos preparados na hora, evite opções que ficaram expostas por longos períodos, como preparações armazenadas em estufas e vitrines.

Optar por alimentos cozidos e bem aquecidos pode reduzir os riscos de intoxicação alimentar. Além disso, é importante checar a higiene do local: o balcão onde os alimentos são colocados e os utensílios em que são servidas as refeições devem estar limpos, assim como a cozinha do estabelecimento.

PASSEI MAL! E AGORA? 

Tomar os devidos cuidados é com certeza o melhor caminho para evitar a intoxicação alimentar, que em alguns casos, pode evoluir para um quadro mais grave. “Os sintomas incluem náuseas, diarreia, vômitos e febre.”, explica a Paula Pires, médica endocrinologista e metabologista. Crianças pequenas e idosos, também precisam de atenção redobrada em caso de intoxicação alimentar. 

Existem sinais que merecem alerta vermelho: O hospital deve ser procurado sempre que os sintomas persistirem. “Se houver sangue nas fezes, desidratação grave ou se afetar grupos de risco, procure atendimento médico”, aconselha a especialista.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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