Síndrome da impostora: o que é e como fugir dela
Anamaria
Que levante a mão a mulher que nunca duvidou das suas próprias habilidades e conquistas, sentindo-se como uma fraude ou até mesmo como uma impostora. Mas você sabia que essa sensação paralisante pode prejudicar o seu desempenho profissional e pessoal?
A síndrome da impostora é algo complexo e de causas variadas. Desde a pressão social para ser perfeita, até a comparação constante com os outros, o medo do fracasso e a falta de autoconfiança.
Quem tem a síndrome da impostora acredita que não é boa o suficiente e que seu sucesso é fruto da sorte ou do engano. Vive com o medo de serem “descobertos” como fraudes, o que pode levar a uma série de comportamentos negativos.
Entre eles: autossabotagem, procrastinação e recusa de oportunidades. AnaMaria conversou com Mayra Cardoso, advogada especialista em Direitos Humanos e Penal e coach de mulheres, e elaborou uma lista sobre o assunto.
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Impacto da Síndrome da Impostora
A Síndrome da Impostora pode ter um impacto significativo na vida pessoal e profissional de quem a sofre. Ela pode levar à:
Baixa autoestima: a pessoa pode ter uma visão negativa de si mesma e de suas habilidades.
Ansiedade e estresse: a pessoa pode se sentir constantemente ansiosa e estressada, com medo de cometer erros ou ser "descoberta".
Dificuldade em tomar decisões: a pessoa pode ter dificuldade em tomar decisões por medo de fazer a escolha errada.
Procrastinação: a pessoa pode procrastinar tarefas por medo de falhar ou não ser boa o suficiente.
Autossabotagem: a pessoa pode sabotar seus próprios esforços por medo de sucesso.
Isolamento social: a pessoa pode se isolar de outras pessoas por medo de ser julgada ou rejeitada.
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Como fugir da Síndrome da Impostora
Lidar com a Síndrome da Impostora pode ser desafiador, mas existem algumas estratégias que podem ajudar:
Reconhecimento e aceitação: o primeiro passo fundamental para superar a crise da impostora é reconhecer e aceitar que essa síndrome é real e que muitas mulheres a enfrentam. É importante normalizar a conversa sobre essa experiência compartilhada, proporcionando um ambiente onde as mulheres se sintam à vontade para expressar suas dúvidas e inseguranças.
Celebração das conquistas pessoais e profissionais: é crucial celebrar as conquistas, grandes ou pequenas, e reconhecer o mérito por trás delas. Para isso, é útil manter um registro das realizações pessoais e profissionais, lembrando-se constantemente do próprio valor e contribuição. Isso ajuda a contrabalançar a autocrítica e a fortalecer a autoconfiança.
Desenvolvimento da inteligência emocional: para enfrentar a crise da impostora, é essencial desenvolver a inteligência emocional, nesses momentos é necessário reconhecer e gerenciar sentimentos de auto dúvida, transformando-os em oportunidades de crescimento pessoal e profissional. O autoconhecimento emocional permite enfrentar desafios de maneira mais construtiva.
Estabelecimento de metas realistas e alcançáveis: a definição de metas realistas é um passo prático para combater a síndrome da impostora. Sempre aconselho a estabelecer objetivos alcançáveis, divididos em etapas menores, para evitar a sobrecarga e promover um senso de realização contínua. Esse método progressivo contribui para construir a confiança de forma sustentável.
Busca de apoio e mentoria: por fim, buscar apoio e mentoria é essencial. Construir uma rede de apoio que inclua colegas, amigos e mentores não apenas orientação prática, mas também a validação externa necessária para desafiar as inseguranças associadas à síndrome da impostora. A mentoria não apenas oferece uma perspectiva valiosa, mas também abre portas para oportunidades e amplia a visão de possibilidades.
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