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Após meses sentido cheiros esquisitos, mulher precisa retirar o nariz inteiro
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Após meses sentido cheiros esquisitos, mulher precisa retirar o nariz inteiro

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Aventuras Na História
20/12/2023 20h49
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©Arquivo pessoal
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Em janeiro de 2021, LisaMercer, 49, percebeu sintomas aparentemente simples: congestão nasal e dores intensas no nariz. Uma consulta online inicial diagnosticou sinusite, levando-a a experimentar diversos tratamentos, mas a realidade era mais sombria do que ela poderia imaginar.

O que começou como um incômodo corriqueiro se transformou em uma jornada de dois anos, culminando no diagnóstico de um câncer agressivo no nariz. Incapaz de encontrar alívio com o primeiro spray nasal indicado, Lisa procurou atendimento presencial, recebendo uma prescrição para outro medicamento.

Infelizmente, os sintomas persistiram e se agravaram, levando a fortes dores de cabeça, olhos lacrimejantes e sangramentos esporádicos. Em maio de 2021, outro médico diagnosticou uma infecção na ponta do nariz, resultando em mais uma tentativa de tratamento fracassada, segundo o portal O Globo.

A situação se deteriorou quando Lisa passou a sentir odores estranhos durante grande parte do dia, associados a sensações de um buraco no nariz. Preocupada, ela relata: “Eu conseguia sentir um caroço e tinha um cheiro ruim, como de cocô. Nesse ponto, eu já estava convencida que estava com câncer”. As mudanças físicas eram evidentes, com o nariz da mulher alterando sua forma, inclinando para a direita e apresentando inchaço e vermelhidão.

Diagnóstico oficial

Após meses de esforços para obter uma consulta presencial, Lisa foi finalmente diagnosticada com um buraco no septo. No entanto, uma ressonância e biópsia revelaram um câncer nos seios paranasais e na base do crânio, já em estágio três. Duas cirurgias para remover o tumor não obtiveram sucesso, levando à decisão drástica de remover todo o nariz em uma cirurgia de oito horas, seguida por 30 sessões de radioterapia.

Apesar da angustiante jornada, a boa notícia chegou recentemente: não há mais células cancerígenas em seu corpo. No entanto, Lisa agora usa uma prótese magnética. Passando por um processo complexo de adaptação emocional, ela compartilha sua história para encorajar outras pessoas com sintomas semelhantes a buscarem encaminhamentos hospitalares mais abrangentes.

Lisa ressalta a importância de pressionar por diagnósticos mais completos, enfatizando a necessidade de mais recursos nos hospitais para tratar eficazmente pacientes com câncer. Ela reflete sobre a experiência traumática e expressa sua preocupação:

Eu gostaria de ter pressionado mais [meu encaminhamento e diagnóstico] porque talvez eu ainda tivesse nariz e não teria esse medo do câncer voltar pairando sobre minha cabeça. Sinto que não recebi muita ajuda”.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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