Home
Estilo de Vida
Conheça os fatores de risco para a pressão alta
Estilo de Vida

Conheça os fatores de risco para a pressão alta

publisherLogo
Bons Fluidos
24/02/2023 19h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15439079/original/open-uri20230224-18-81n5g1?1677266125
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE


Crédito: Obesidade e ingestão de sódio podem aumentar os riscos de desenvolver pressão alta (Imagem: New Africa | Shutterstock)

A pressão alta é uma doença que, segundo dados do Ministério da Saúde, é caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração precise exercer um esforço maior do que o normal para fazer o sangue circular corretamente pelo corpo.  

De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre os principais fatores de risco relacionados à elevação da pressão arterial, estão: genética, idade, sexo, etnia, sobrepeso/obesidade, ingestão de sódio, sedentarismo, consumo de álcool, fatores socioeconômicos, apneia obstrutiva do sono, entre outros. 

Pressão alta em idosos 

Ainda segundo as Diretrizes, a idade, mais especificamente o envelhecimento, está entre os principais fatores de risco relacionados com a elevação da pressão arterial. “No caso dos idosos, é quase unânime que todos em algum momento se tornem hipertensos, pelo envelhecimento dos vasos sanguíneos, que antes eram semelhantes a um elástico de borracha ou silicone, com os anos vão perdendo essa elasticidade pelo envelhecimento, tornando-se mais enrijecidos, semelhantes a um cano de PVC, o que aumenta a pressão do sangue que passa por aí”, explica o cardiologista Rodrigo Bazzo. 

Relação com a menopausa 

Na sexta década de vida, a pressão arterial entre as mulheres costuma ser mais elevada. Elas precisam ficar atentas também na menopausa. “Com a queda das taxas hormonais nas mulheres, há uma tendência de desenvolver hipertensão nesta fase da vida feminina”, explica o cardiologista Allan Cembranel.

Os riscos, no entanto, podem ser minimizados com alguns cuidados. “Mas o diagnóstico precoce da menopausa, as terapias de reposição hormonal e o controle mais rigoroso da saúde física da mulher podem evitar o início da doença”, afirma o médico. 

Resistência dos homens em ir ao médico é um fator de risco para o tratamento de pressão alta (Imagem: Pixel-Shot | Shutterstock)

Pressão alta em homens 

Diferentemente das mulheres, os homens costumam apresentar certa resistência na hora de procurar um médico e isso se torna um grande risco quando se trata de pressão alta. “O sucesso do tratamento (controle dos níveis pressóricos e redução do risco cardiovascular), depende diretamente da precocidade: da detecção do problema, do tratamento e do efetivo controle da hipertensão arterial sistêmica”, explica o cardiologista Anderson Rodrigues. 

Pressão alta em crianças e adolescentes 

A pressão alta é menos comum em crianças e adolescentes, mas, ainda assim, eles podem ser afetados pela doença. “Quando ela é diagnosticada, a primeira medida a ser tomada é avaliar se há alguma patologia que está elevando a pressão. Diagnosticado alguma patologia que aumente o nível da pressão, o controle desta doença poderá até curar a hipertensão”, explica o cardiologista Francisco Maia. 

O cardiologista Anderson Rodrigues acrescenta que crianças obesas têm mais chances de desenvolver pressão alta. Por isso, praticar esportes e ter uma alimentação balanceada é fundamental para que elas possam ter uma infância mais saudável. 

Pressão alta em grávidas 

A pressão alta é uma doença que pode atingir qualquer gestante. As causas também podem ser variadas: genética, descontrole do peso, dieta rica em sódio, maus hábitos alimentares, doenças prévias, gestação múltipla, entre outras. 

“A pressão alta pode fazer mal para o bebê, podendo levar a um amadurecimento acelerado da placenta e diminuição da nutrição do feto, trazendo consequências que vão desde um retardo no desenvolvimento até a morte”, alerta o cardiologista Gualter Boaventura Cancado. O pré-natal e as visitas regulares ao ginecologista são muito importantes, pois “diminuem muito a incidência de complicações decorrentes da hipertensão na gravidez”. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também