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Consumir o chocolate correto pode ser bom para a saúde: 5 benefícios do alimento
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Consumir o chocolate correto pode ser bom para a saúde: 5 benefícios do alimento

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Bons Fluidos
05/04/2023 20h24
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Chega a Páscoa e com ela o chocolate. Para mim, também é a época a colocar em prática meu alongamento, pois no alto dos meus 1,90 m, tenho que caminhar agachado pelos imensos corredores de ovos de chocolate que ficam expostos. É a época também de provações para aqueles que lutam com a balança, afinal, essa história de comer apenas um pedacinho parece só dar certo para aqueles seres realmente evoluídos espiritualmente. Ou seja, na dúvida, não compre!

Mas, não vim aqui só para trazer tristes realidades. O chocolate pode, sim, ser amigo. O problema é que não é qualquer chocolate que você pode fortalecer essa amizade.

Os benefícios de consumir chocolate – com moderação

Já vou começar esse texto falando sobre o lado bom, até porque Páscoa é renascimento, é época de reflexão e de boas energias. Com certeza você já deve ter escutado que, quanto maior a concentração de cacau, preferencialmente 70%, que geralmente têm sabor mais amargo, melhor para a sua saúde. Mas, mesmo assim, deve ser consumido com moderação porque eles podem conter açúcar e a quantidade desta e das calorias podem variar muito conforme a marca.

Ainda assim, os chocolates 70% contêm menos açúcar e calorias se comparado a um chocolate ao leite padrão. Ou seja, dependendo a porção ingerida, você pode aumentar o risco de outras doenças, como a diabetes. Por isso, bom senso sempre!

O chocolate com alto teor de cacau, acima de 70% na composição, costuma conter fibras solúveis, ferro, magnésio, cobre, manganês, potássio, fósforo, zinco e selênio e deve ser consumido com moderação, não devendo ser a fonte principal destes nutrientes, uma vez que, para consumir as quantidades diárias recomendadas, pode haver uma alta carga calórica e alta quantidade de açúcar, prejudicando o controle do peso corporal e da glicemia.

O chocolate amargo também é fonte rica em antioxidantes com compostos biologicamente ativos, como os polifenóis, flavonóis e catequinas, capazes de neutralizar os radicais livres produzidos pelo metabolismo das nossas células.

Foi demonstrado, por exemplo, que os polifenóis do chocolate amargo com amêndoas conseguem melhorar o perfil lipídico de indivíduos obesos, contribuindo para a redução do risco de doenças cardiovasculares. Os flavonoides ainda estimulam a produção de óxido nítrico (NO) no endotélio arterial – a camada mais interna das artérias relaxando os vasos – reduzindo a resistência vascular e a pressão arterial.

Também não pense que comer um pedacinho de chocolate amargo vai fazer com que sua pressão “despenque”, pois, esse efeito é a resposta da atuação dos polifenóis após longo período de uso.

Também já foi demonstrado que o chocolate amargo reduz o colesterol ruim. Em um estudo com 320 participantes, foi observado que o consumo de cacau ou do chocolate amargo promoveu a redução dos níveis séricos de colesterol total e do LDL. Alguns trabalhos apontaram uma redução também dos triglicerídeos e aumento do colesterol HDL, atribuindo o chocolate amargo como cardioprotetor.

Muitos têm medo do chocolate devido às espinhas, o que não é errado, visto que um chocolate pobre em cacau e rico em gorduras pode, sim, levar a um aumento de oleosidade. Já o chocolate amargo age a favor da saúde da pele.
Chocolates com alta concentração de flavonoides melhoram a circulação na derme, aumentam a hidratação e elasticidade e, além disso, apesar de não dispensar o uso do protetor solar tópico, tem um efeito fotoprotetor.

Por último, você sabia que os polifenóis do cacau melhoram o desempenho cognitivo e estimulam a neuroplasticidade, processo importante na formação de memórias? No mais, o cacau também contém estimulantes naturais como a teobromina e a cafeína, que aumentam a atenção e melhoram o humor.

E quanto ao chocolate branco?

O chocolate branco é o produto obtido a partir da mistura de manteiga de cacau com outros ingredientes, contendo, no mínimo, 20% de sólidos totais de manteiga de cacau. Ou seja, para o órgão regulador, chocolate branco é chocolate (desde que tenha mais de 20% de manteiga de cacau em sua composição).

Mas, a verdade é que o assunto rende muita discussão e, pensando na questão saúde, eu jamais indicaria. Por ser à base de gorduras, o chocolate branco é o mais calórico e o que apresenta menos benefícios para a saúde. Isso porque é na massa de cacau que se encontram os antioxidantes e, como o alimento não leva massa de cacau, logo não possui antioxidantes.

Outra consideração quanto ao chocolate branco é que a manteiga de cacau não é totalmente branca, mas, sim, de uma cor creme. Portanto, se o chocolate estiver branco “neve”, significa que ele não é de boa qualidade.

Embora muitos se rotulem viciados em chocolate, é fato que eles não podem provocar dependência química. Assim, a única possibilidade de dependência a esse alimento é a psicológica, então, arranje outra desculpa. Acho que depois de ler todos esses benefícios já lhe dei provas suficientes para nessa Páscoa se presentear com chocolate de verdade, que seja amargo, mas com doce resultados!

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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