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Identificação, admiração ou repulsa: o que nos faz acompanhar o Big Brother Brasil?
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Identificação, admiração ou repulsa: o que nos faz acompanhar o Big Brother Brasil?

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Bons Fluidos
12/01/2024 21h51
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15989399/original/open-uri20240112-56-15guilt?1705096521
© Reprodução/TV Globo
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A 24ª edição do Big Brother Brasil, o apelidado BBB, começou na última segunda-feira, 8, com recordes de receita e muito engajamento nas redes sociais. Os números expressivos são resultado da identificação gerada no público ao ver “pessoas reais” do outro lado da tela.

O que nos conecta com o Big Brother Brasil?

A análise é do psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica, George Barbosa, que aponta que sensações como afinidade, admiração e até repulsa são naturais e atraem uma audiência cada vez mais fiel. Ele alerta que esse tipo de programa pode acarretar estresse e ansiedade ao ativar alguns gatilhos.

“É comum que o público busque por representatividade, que veja alguém e acredite que ali estão representados seus ideais, valores, ética e moral. Entretanto, também pode acontecer o contrário. Quando uma pessoa não tem nada a ver com as crenças de quem a assiste, pode gerar uma repulsa muito grande”, aponta.

Ainda conforme o especialista, a admiração é outro sentimento que pode ser despertado e gerar engajamento e audiência para o programa. “Por exemplo, alguém pode ter inteligência emocional para lidar com as situações e aquilo desencadear algo positivo. A pessoa que assiste quer ser assim e passa a acompanhar, seguir nas redes sociais e torcer”, justifica.

O Big Brother Brasil gera muita repercussão e discussão nas redes sociais e na mídia, sobretudo devido aos conflitos e alianças formadas entre os participantes. Diversas pautas, temas sensíveis e relevantes já foram levantados na atração, como racismo, saúde mental, preconceito e machismo.

Nessa perspectiva, George Barbosa pede cautela ao entrar em debates e discussões sobre participantes. “Quando coloco minha opinião e alguém não concorda, começam as tretas, rola discussão, pode acontecer uma série de coisas”, explica.

Portanto, é necessário ter cuidado ao se envolver com esse tipo de entretenimento que envolve emoções e situações que podem gerar estresse e ansiedade. Diante de alguma circunstância que gere gatilhos negativos, o psicólogo orienta a busca por ajuda qualificada.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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