Meditação com Pets: prática promove relaxamento e fortalece o vínculo entre tutor e animal
Bons Fluidos
Em 4 de outubro celebramos o dia Mundial do Animal. A inegável conexão entre ser humano e animal data do período pré-histórico, quando registros já apontavam essa aproximação genuína. Nós da Bons Fluidos conversamos com a especialista em meditação, que atualmente possui um currículo com mais de 30 cursos voltados para a área e está finalizando seu PhD em Medicina Natural pela Quantum University, Gabi Frantz, sobre praticar meditação com os pets, uma atividade que vem ganhando muitos adeptos.
Meditando com os pets
O hábito de meditar é conhecido por trazer inúmeros benefícios para a saúde mental e física de seus praticantes, incluindo a redução dos sintomas de estresse, ansiedade e depressão. Compartilhar essa experiência com um animal de estimação oferece a oportunidade dos tutores relaxarem e se conectarem com seus pets — cultivando um ambiente harmônico entre eles.
Para Gabi Frantz, especialista em meditação e PhD em Medicina Natural pela Quantum University, meditar na presença do seu pet pode ajudar a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, além de aumentar a liberação de ocitocina, conhecido como o “hormônio do amor”. Frantz ainda destaca que a prática possibilita o alcance de um estado meditativo mais profundo que fortalece a ligação emocional com o animal — visto que são muito sensíveis à energia e comportamento dos seus tutores.
“Quando estamos tristes ou sentimos dor, eles percebem”, explica a especialista. “Então, integrar seu pet no momento de meditação possibilitará que ele sinta a sua energia em um momento de tranquilidade e relaxamento, o que irá influenciá-lo”, continua.
Ela ainda explica que essa integração melhora a prática do próprio tutor, visto que o animal não vai mais querer chamar atenção e não será mais necessário mudar de cômodo, por exemplo. “É claro que no início você deverá ter paciência, lembre-se que é uma atividade nova para ele”, menciona Frantz.
Gabi ressalta que é importante deixar que o pet se mexa durante a meditação, visto que ele está em um momento de adaptação. Brigar ou chamar a atenção pode gerar irritabilidade, fugindo do objetivo da prática. O ideal é inserir o animal gradativamente: “Nos primeiros dias, 5 minutos já é ideal para iniciar, e depois vá aumentando”, indica.
Por fim, a especialista alega que é importante entender que nem todos os animais são propensos a participar ativamente da meditação. Dessa maneira, é fundamental respeitar o espaço e comportamento do pet. “Afirmo que meditar com o pet é uma experiência que vale ser explorada. Pois, será um momento de paz e aumentará o vínculo entre vocês”, finaliza Gabi Frantz.
Sobre Gabi Frantz
Conheceu a meditação aos 15 anos e, ao notar as mudanças que a prática trazia para sua vida, decidiu se aprofundar ainda mais nesse mundo. Atualmente, seu currículo conta com mais de 30 cursos voltados para a área e está finalizando seu PhD em Medicina Natural pela Quantum University.
Em 2003, criou seu primeiro grupo de meditação guiada, que hoje conta com mais de 2.500 participantes diariamente. Mestre em meditação, Gabi é ativa nas redes sociais e seu perfil no Instagram conta com mais de 91 mil seguidores. Ela também é dona do canal no YouTube “Meditar com vc”, com mais de 80 mil inscritos, e do site meditar.com.vc, onde oferece cursos gratuitos e de meditação.