Onda de calor intensifica riscos à saúde; saiba os cuidados
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Uma nova onda de calor está atingindo o Brasil e aumentando as temperaturas em diversas regiões do país. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul podem enfrentar temperaturas de até 40°C nos próximos dias.
A combinação de altas temperaturas e tempo seco aumenta os riscos para o agravamento de doenças respiratórias, além de elevar a concentração de poluentes no ar, o que pode causar irritações nos pulmões. Além disso, o calor pode também ampliar os riscos de problemas cardíacos, como comprometimento coronário, uma vez que os vasos sanguíneos se dilatam para controlar a pressão arterial, fazendo com que o coração trabalhe mais.
Outro problema decorrente da elevação das temperaturas são as fortes chuvas, típicas dos meses de verão, que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. Diante dessa nova onda de calor e dos possíveis riscos de chuvas intensas, é necessário redobrar a atenção e os cuidados em possíveis focos.
Para garantir uma boa saúde durante os dias muito quentes, algumas orientações são importantes, como: utilizar protetor solar, vestir roupas leves e claras, usar acessórios como chapéus, óculos de sol ou sombrinhas para se proteger do sol, evitar fazer exercícios físicos entre às 10h e às 16h, período de maior calor, lavar nariz e olhos com soro fisiológico para prevenir ressecamento e sangramento das narinas, além de manter a casa limpa, higienizada e arejada para evitar o acúmulo de poeira e a manifestação de bactérias, prejudicando a saúde respiratória.
Além disso, é importante manter-se hidratado, bebendo bastante água para evitar a desidratação. Ter uma alimentação leve e balanceada, com carboidratos, frutas, legumes e verduras, favorece uma boa digestão e evita sintomas de desconforto, como azia e enjoos. É necessário também estar atento à proteção dos idosos e das crianças durante esse período. Esses grupos populacionais tendem a sentir menos sede e podem se desidratar mais facilmente, sendo mais vulneráveis às bruscas alterações climáticas.