Preferência por camisinha supera pílula anticoncepcional na Alemanha, mostra pesquisa
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Uma pesquisa sobre métodos anticonceptivos, realizada na Alemanha, revelou que pela primeira vez , a preferência pela camisinha superou a pílula anticoncepcional na Alemanha. Mais da metade dos entrevistados (53%) afirmou utilizar a camisinha como método contraceptivo em suas relações sexuais. Esse método tem crescido cada vez mais na preferência dos alemães ao longo da última década.
Em 2011, apenas 37% utilizavam a camisinha, enquanto em 2018 o número subiu para 46%. Além de ser eficaz na prevenção da gravidez, a camisinha também é conhecida por ajudar a evitar a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis.
Por outro lado, a popularidade da pílula anticoncepcional tem diminuído. Em 2011, 53% dos entrevistados a utilizavam, enquanto em 2018 esse número caiu para 47% e em 2023 para 38%. Especialistas atribuem essa mudança de preferência ao crescente receio de utilizar hormônios e seus possíveis efeitos colaterais.
A pílula anticoncepcional contém uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona, para inibir a ovulação e tornar o útero menos receptivo aos espermatozoides. Embora seja considerada um método seguro, a pílula pode apresentar efeitos colaterais.
A pesquisa também revelou que o maior recuo no uso da pílula foi registrado entre a população mais jovem, de 18 a 29 anos. Em 2011, 72% dos pertencentes a esse grupo utilizavam a pílula, enquanto em 2023 esse número diminuiu para 46%. Já na faixa etária de 30 a 39 anos, o percentual caiu de 51% para 33%. Por outro lado, entre as pessoas de 40 a 49 anos, houve um aumento no uso da pílula, passando de 34% em 2011 para 37% em 2023.
A pesquisa também apontou uma queda no apoio ao uso de pílulas anticoncepcionais por "garotas muito jovens". Em 2018, 43% dos entrevistados se opunham a essa prática, enquanto em 2023 esse número aumentou para 52%.
Além disso, o levantamento revelou um aumento na preferência pelo DIU de cobre, um método contraceptivo que não utiliza hormônios. Em 2023, 14% dos entrevistados disseram utilizar esse método, um aumento de quatro pontos percentuais em relação a 2018.
A maior alta no uso do DIU de cobre foi observada entre a população mais jovem, de 18 a 29 anos. Em 2011, apenas 3% desse grupo utilizavam esse método, enquanto em 2023 esse número aumentou para 18%.
Apesar das mudanças nas preferências, a pesquisa revelou que o percentual de pessoas que utilizam algum método contraceptivo em suas relações sexuais se mantém estável. Em 2018, esse percentual era de 71%, enquanto em 2023 ele se manteve em 70%.
O maior percentual de utilização de métodos contraceptivos é observado entre as pessoas de 18 a 29 anos, com 85% delas utilizando algum método. Já na faixa etária de 30 a 39 anos, esse percentual é de 70%, enquanto entre as pessoas de 40 a 49 anos é de 59%.
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