10 coisas sobre relacionamentos que você descobre com 30 anos
Manual Do Homem Moderno
Nossa vida vai mudando bastante com o tempo. Quando você tem por volta dos 30, começa a descobrir que várias coisas são diferentes do que eram. Amizades, por exemplo. E, claro, relacionamentos também. Está na hora, então de descobrir algumas coisas sobre relacionamentos para quem tem 30 anos.
Se relacionar com alguém é algo complexo em qualquer idade, mas os 30 anos trazem consigo um novo conjunto de nuances. Algumas coisas estão mais definidas em sua vida, mas você provavelmente carrega um pouco mais de bagagem do que na década anterior. Pode ter ficado com o coração partido, por exemplo, ou desenvolvido alguns problemas de confiança, estar focado na carreira, sentir pressão para se casar, etc.
A verdade é que, se você pensava que já tinha passado por tudo no jogo do amor aos 20 anos, depois de chegar aos 30 percebe que algumas coisas ainda podem parecer incrivelmente frustrantes. Veja a seguir alguns fatos sobre relacionamento que você descobre depois dos 30 anos.
Comunicação é tudo
Uma boa comunicação é crucial para qualquer relacionamento. Se você tem 30 anos ou quase, deve ser capaz de falar com sua parceira ou parceiro de forma aberta e honesta sobre qualquer coisa. Da mesma forma, eles devem ser capazes de falar com você com franqueza.
Fale com maturidade. Se não souber como, apenas fale. Se você não se comunicar desde o início do relacionamento, provavelmente nada vai melhorar com o passar do tempo. Veja aqui como falar bem e escutar melhor.
Você precisa saber o que busca em alguém
Ficar mais velho significa querer mais de alguém do que uma boa companhia e uns momentos de diversão. Não é obrigatório ter sua vida toda planejada aos 30 e apenas seguir um roteiro a partir daí encaixando seus relacionamentos nele, mas você precisa pensar realmente o que quer em uma parceira ou parceiro. E se essa pessoa perguntar o que você quer da relação ou da vida, é bom você saber responder.
E ser claro sobre o que você quer na relação
Basta somar a parte da comunicação com o item acima para chegar a esta conclusão. Mas, apesar de óbvio, pode ser algo bastante difícil. Muitas vezes hesitamos em ser francos e honestos por medo de assustar alguém. Mas se você está namorando na esperança de se casar e ter filhos, por exemplo, precisa expressar isso desde o início. O diálogo direto também ajuda a evitar situações embaraçosas quando você está procurando por algo casual. Se sua franqueza assusta alguém, quanto mais cedo falar a verdade melhor.
O passado é importante, mas precisa ficar para trás
Muitas pessoas na casa dos 30 anos enfrentam fantasmas como sofrimento, traição ou separação (veja como lidar com um término segundo a ciência ). Mas é hora de deixar o passado para trás – principalmente se ele aconteceu há muitos anos. Todos nós temos esqueletos em nossos armários e você precisa usar isso para construir uma relação melhor hoje, não para sabotá-la. Sim, seu passado moldou quem você é, mas ele não é seu presente ou futuro. E a pessoa que está com você hoje não pode ser responsável por ele.
Chega de joguinhos
Não caia em armadilhas de criar ou entrar em joguinhos. Esqueça “táticas” como esperar alguns dias para mandar mensagem para a pessoa, “dar um gelo”, “se fazer de difícil” ou essas bobagens de jovem. Se você quiser convidar alguém para um date, convide. Se quiser pedir em namoro, peça. Você já passou pelo processo de ser rejeitado, se curar e entender que isso acontece na vida e as pessoas ficam bem depois de frustrações, então nada será novidade.
Baixar a guarda é importante
Quando você tem 30 anos e acumula relacionamentos malsucedidos, um mecanismo de defesa natural é colocar a guarda para cima. Se você não deixar ninguém entrar no seu coração, você não vai se machucar, certo? Teoricamente, sim. Na prática, contudo, você provavelmente não vai acabar encontrando ninguém se for uma pessoa fechada e na defensiva. Quando chegar a hora certa e você se sentir confortável com alguém, saia da defensiva. Se permitir ser vulnerável é importante.
Entender seu estilo de apego vai ajudar
Aprender sobre seu estilo de apego ajuda a entender por que você faz o que faz nos relacionamentos. Quanto melhor você se entender, mais fácil será ajudar um parceiro em potencial a entendê-lo. Além disso, você pode trabalhar na remoção de quaisquer barreiras que o impeçam de se apegar de maneira romântica e saudável. Não tenha medo de mergulhar fundo na autoconsciência – talvez com a ajuda de um terapeuta (veja onde achar terapia gratuita ou atendimento psicológico de baixo custo).
Se divertir é muito importante
Não é porque você conhece mais sobre si mesmo e sabe o que quer e o que busca em alguém que se relacionar precisa virar uma coisa quase contratual. Você não vai entrevistar possíveis pessoas para se casar. Concentre-se em se divertir e conhecer a pessoa ao longo do tempo. Qual é o sentido de estar em um relacionamento em qualquer idade se você não está se divertindo? Relacionamentos não devem ser uma obrigação. Devem ser uma fonte de alegria, risos e amor – esteja você na casa dos 20, dos 30 ou dos 40 anos.
Existe um equilíbrio entre se acomodar e se iludir
Você precisa evitar os dois extremos. Não perca tempo com uma parceira que está apenas curtindo se você quer algo a mais. Nem se você quiser apenas curtir e ela quiser uma coisa mais séria. Relacionamentos depois dos 30 anos não serão saudáveis nem vão durar muito se você só se acomodar a uma situação “ok”. Ao mesmo tempo, você também já percebeu que não pode mais ficar esperando por perfeição em uma pessoa. Ninguém é perfeito, então saiba se você está confortável na relação e esteja pronto para se comprometer quando seu coração der o sinal de que é a hora certa.
A idade começa a não importar mais
Diferenças grandes de idade podem ser estranhas quando você tem 20 anos. Aos 30, isso não faz mais diferença. Não julgue seus parceiros por eles serem mais velhos ou jovens do que você. Os relacionamentos funcionam porque duas pessoas estão apaixonadas, se apoiam mutuamente e se divertem juntas, não por causa de suas idades.