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8 fatores que têm afetado relacionamentos durante a pandemia
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8 fatores que têm afetado relacionamentos durante a pandemia

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Manual Do Homem Moderno
22/04/2021 12h28
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Como tem estado seu relacionamento neste último ano? Alguma coisa piorou? Melhorou? Você terminou com alguém durante esse período?

O lockdown e as demais medidas de restrição trouxeram com eles uma série de comportamentos que têm afetado relacionamentos durante a pandemia pelo mundo todo. E muitos dos que não acabaram estão ameaçados.

No Brasil, por exemplo, apenas nos três primeiros meses de lockdown, ainda em 2020, os conflitos conjugais aumentaram 451% segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No Reino Unido, nos Estados Unidos, na China, na Suécia e em quase todos os países números parecidos tem surgido.

Não é novidade que a pandemia está afetando muitos de nossos relacionamentos (os românticos, os profissionais, os pessoais). Mas só agora advogados, terapeutas e acadêmicos estão começando a ter uma compreensão mais clara dos múltiplos fatores que contribuem para o boom de separações de casais causado pelo Covid-19. Vejamos alguns deles.

Incompatibilidade do casal

Um dos principais motivos de separação apontados por especialistas é a incompatibilidade das pessoas que, de repente, se viram obrigadas a conviver por muito tempo. Geralmente são casais jovens que não haviam experimentado a vida a dois em uma mesma casa e descobrem que têm menos coisas em comum do que pensavam.

Nos relacionamentos desse tipo que têm resistido à pandemia existem conversas claras sobre vida, expectativas e futuro. É importante conhecer a pessoa com quem você está topando viver (hoje e sempre).

Má divisão dos trabalhos domésticos

A maioria absoluta dos pedidos de divórcio durante a pandemia vem de mulheres. Isso tem sido apontado como um resultado da piora na vida de pais que trabalham em casa durante a pandemia e ainda têm que cuidar do lar e dos filhos. Como a maioria do trabalho recai sempre nas mulheres, mesmo que ambos estejam em casa, muitos casais acabam não aguentando.

O recomendável é que o companheirismo vire lei. O casal deve encarar a pandemia como um desafio em comum, dividindo tarefas e definindo regras para garantir que tudo seja feito. Com filhos, deve-se criar horários para as atividades ao longo do dia e ensiná-los a respeitar o momento de trabalho dos pais.

Saúde mental fragilizada

O isolamento tem levado ao limite nossa capacidade de plenitude e pode despertar gatilhos que já causavam ansiedade antes mesmo do coronavírus. O estresse do confinamento tende a piorar a situação da sua saúde mental – e não é raro ver alguém descontando no parceiro.

Vale para a vida: evite colocar nos outros a culpa de questões que são suas suas. É importante ter inteligência emocional para saber separar o que é de cada um e o que é da relação. E, neste último caso, ambos devem resolver juntos.

Falta de gentileza

Acredite, com o tempo isso pode criar rachaduras nos relacionamentos durante a pandemia. A falta de tranquilidade e de educação no lar acaba reforçando desconfianças e alimentando a insegurança. A gentileza ajuda a manter as coisas com afeto mesmo em meio a uma situação estressante. Como fazer isso? Dê sempre “bom dia” e pergunte como a pessoa está, por exemplo.

Dinheiro

Problemas financeiros são uma das causas mais comuns de conflitos conjugais. Qualquer diminuição de renda aumenta o potencial de desgaste no relacionamento. Afinal, é difícil saber o que priorizar a dois. Demissões ocorridas durante a pandemia também pesaram muito para separações. A autoestima baixa causada pelo trabalho acaba gerando ansiedade, raiva e frustração.

É o problema mais difícil de resolver porque, bom, não há solução imediata. Dê um tapa no currículo e sente com sua parceira ou parceiro para analisar os gastos e ver onde é possível economizar. Algum corte em comum vocês vão encontrar.

Falta de horários bem definidos

Parte importante da vida sob confinamento foi a criação de rituais de passagem entre a hora de trabalhar e a hora de lazer. O trabalho em home office fez muita gente perder a noção da rotina — e isso atrapalha o convívio com os outros.

Casais que acordam e já ligam seus computadores e não têm hora certa para comer ou descansar tendem a deixar a relação mais tensa. Monte em dupla uma agenda em que haja espaço para refeições decentes e na mesa. Além de períodos de relaxamento e confraternização (um jantar a dois pós-expediente, por exemplo).

Pressão na hora de transar

Na bagunça das novas rotinas e no meio do estresse é fácil “esquecer” de transar. Se isso acontecer, não se cobre ou cobre a outra pessoa. Criar uma pressão sobre o sexo só o deixa pior, agravando qualquer crise que vocês tenham relacionada a isso.

O sexo tranquilo é fundamental para qualquer relação saudável e mais ainda para relacionamentos durante a pandemia. Por isso ele tem que rolar de maneira natural e harmônica. Use sua criatividade, crie ocasiões em vez de apenas cobrar.

Falta de estímulo

Mesmo casais fortes que não enfrentavam problemas antes da pandemia e escaparam de mudanças drásticas na saúde, na dinâmica doméstica e na renda também podem ser suscetíveis a separações. Isso porque a pandemia acabou com rotinas bem estabelecidas que criavam conforto, estabilidade e ritmo dentro de casa.

Casais que perdem isso podem sentir dificuldade em buscar estímulo dentro da reação. Por isso é importante, além da manutenção de rotinas saudáveis, encarar tudo como um desafio sendo tocado em família, estimulando seu parceiro ou parceira. Isso vai deixar ambos mais confortáveis.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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