Olimpíadas: O segredo das máscaras bizarras dos EUA em Tóquio 2020
Manual Do Homem Moderno
Os Estados Unidos sempre foram um país para ficar atento nas Olimpíadas porque são, não só recordistas de medalhas, mas também grandes competidores dos brasileiros em vários esportes. Nos jogos deste ano, em Tóquio, além de estarem presentes em muitos pódios, os atletas norte-americanos vêm chamando atenção por usar máscaras meio bizarras na hora das premiações.
Com a Olimpíada de Tóquio toda adaptada ao Covid-19, um dos principais desafios do Japão foi trazer atletas do mundo inteiro sem disseminar a doença pelo país. Então, claro, as máscaras são um dos itens fundamentais para se proteger – e viraram uniforme.
E como as marcas e patrocinadores não são bobos, eles customizaram o acessório de acordo com cada país. E as máscaras brancas e volumosas dos EUA em Tóquio se destacam nessa história. Vejamos por que elas são tão estranhas.
Feias ou inovadoras?
Feitas pela Nike (fornecedora de material esportivo para a delegação americana em Tóquio), as máscaras foram projetada para ser usadas durante treinos e práticas esportivas. A peça tem materiais que permitem a respirabilidade ideal dos atletas e vem com duas opções de alças, que podem ser ajustadas ao redor da cabeça.
A peça é feita partir de camadas de malha. Apelidada de “a aventureira”, segundo a Nike a máscara garante proteção em ambientes abertos e internos (apesar da indicação para lugares fechados ser de outros materiais como PFF2).
Mas por que tão feia?
Como as máscaras dos EUA em Tóquio têm chamado mais atenção dos que as medalhas brilhantes dos atletas, não demorou para surgirem memes e comparações com o aparato usado por Bane, vilão do Batman, por exemplo. Mas há uma explicação.
Em comunicado à rádio americana NPR, a Nike explicou o estilão da peça. Disse que o “design pregueado” e futurístico que chamou atenção de todo mundo foi inspirado no origami e “permite um fluxo de ar e volume de ar ideais dentro da máscara”.
Apesar do visual inusitado, os atletas dos Estados Unidos parecem felizes com o acessório. “Todos [os atletas] dizem que [a máscara] é definitivamente única, mas todos gostam dela. Eles acham que são legais. Eu não ouvi nenhum feedback negativo, apenas um monte de perguntas sobre”, disse o porta-voz do Comitê Olímpico e Paraolímpico dos Estados Unidos, Jon Mason.
O pior de tudo é que, além de serem máscaras com uma estética duvidosa, elas também são extremamente caras. Apesar de não haver data de lançamento oficial, a Nike divulgou que o produto será vendido por U$ 60 (equivalente a R$ 304,60).