Amaury Nunes faz carta aberta ao filho: "4 meses que não o vejo"
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Nessa quarta-feira, 18, Amaury Nunes, ex-marido de Karina Bacchi, foi em suas redes sociais fazer um desabafo sobre estar ausente na vida de seu filho Enrico, de 5 anos, na carta aberta ele lamenta ter sido afastado do pequeno.
"17 de agosto de 2022, hoje completam 4 meses que eu não vejo meu filho. Logo no início da nossa relação, uma das principais virtudes que vi na minha ex-mulher era ser uma boa mãe, uma mãe incrível, batalhadora, corajosa...", começou ele.
"Enfim, eu admirei bastante isso mela e esse foi um dos principais motivos que me fizeram abraçar de coração aquela família naquele momento tão especial, com um filhinho recém-nascido.", disse.
No desabafo ele disse que só conheceu Karina após o nascimento de Enrico: "Nós nos conhecemos pessoalmente em Miami, no dia 28 de agosto de 2017, 20 dias após o nascimento dele.".
"Ali, rapidamente, senti que não só ela, mas principalmente ele precisava de mim. Em pouco tempo, decidimos que eu ia me mudar para São Paulo com eles. Foi assim, num final de semana eu estava na praia em Miami, jogando futevôlei com os meus amigos, no outro eu estava esquentando mamadeira de madrugada, fazendo o papel de marido e pai de filho recém-nascido, e me sentindo extremamente feliz.", continuou.
"Inclusive, ele poderia colocar o meu nome como pai na identidade dele, que atualmente não tem nome de pai. Porém, ao longo desse processo enfrentamos alguns obstáculos como a pandemia e uma crise em nosso relacionamento.", relatou.
"Nestes quase 5 anos, a gente sempre dividiu praticamente tudo, principalmente em relação ao nosso filho -- as contas, as responsabilidades, os compromissos. Quando eu tinha que viajar a trabalho, ela ficava com ele. Quando ela precisava viajar, eu ficava com ele, e quando dava íamos os três juntos.", acrescentou.
"Em dezembro de 2019, a gente estava gravando um reality da nossa família, que passou na RedeTV! e no YouTube. No último episódio, reunimos família e amigos. Ela decidiu me fazer A GRANDE SURPRESA de me conceder oficialmente a paternidade socioafetiva do nosso filho.", escreveu.
"Um trecho da carta dizia: 'Após a sua assinatura, daremos entrada no processo de matenidade. Então, seremos pai e filho para sempre. Afinal, coração sempre foi assim, não é mesmo? Desde que Deus desenhou nosso destino'.", exibiu.
"Nós iniciamos este processo de paternidade socioafetiva. Inclusive ele poderia colocar o meu nome como pai na identidade dele, que atualmente não tem nenhum nome de pai. Porém, ao longo desse processo, enfrentamos alguns obstáculos como a pandemia e uma crise em mosso relacionamento -- chegamos a nos separar entre março e abril de 2021.", continuou.
"Inclusive, isto também foi noticiado publicamente. Fui para o Rio de Janeiro ficar com minha família. Depois de algumas semanas, voltei para São Paulo para pegar o restante das minhas malas e assinar o divórcio, que, inclusive, já estava pronto, mas quando cheguei, nós conversamos e decidimos tentar retomar a nossa relação.", continuou.
"Naquele momento, ela estava com dois documentos para que eu assinasse -- um era o divórcio e o outro era o de desistência do processo de paternidade do nosso filho. Para mim, foi um choque muito grande.", acrescentou.
"Eu me senti extremamente triste, mas em uma tentativa de manter nossa família unida e esperando que as coisas fossem melhorar ou 'voltar ao normal', eu aceitei assinar aquele documento, até porque NUNCA achei que um simples papel poderia definir uma relação tão pura e tão bonita como a minha e a o meu filho. Afinal, como ELA mesmo disse: 'no meu coração sempre foi assim, pai e filho'", desabafou.
"Tanto eu, quanto minha ex-mulher fizemos o nosso melhor para manter a nossa família, para restaurar o amor, para entendermos tudo o que estava acontecendo, todas a mudanças, tudo dentro das nossas limitações como seres humanos falhos que somos. Infelizmente, não conseguimos.", confessou.
"Esbarramos nos nossos limites. Decidimos nos divorciar, sem maiores brigas, sem maiores acusações, sem nenhum problema grave, mas, obviamente, cada um com seu ponto de vista. Claro que ficamos tristes e chateados com as nossas diferenças, principalmente de pensamentos, hábitos, atitudes, comportamento... Praticamente tudo estava divergindo e estava diferente de quando nos conhecimento. Até em qual igreja iríamos, nós não conseguíamos mais concordar", revelou.
"Há quatro meses, eu tento entender o porquê desta atitude dela, de não me deixar mais, ao menos, conviver ou conversar com nosso filho. Gostaria de deixar claro que minha intenção nunca foi e nunca seria tirá-lo dela. Como disse, sempre a admirei como mãe, mas minha intenção é que nosso filho possa crescer com uma mãe maravilhosa e também com um pai que o ama muito.", falou.
"Sigo aqui, de braços e coração abertos, para retomar o convívio com ele, sem brigas, sem rancor, só com amor. Tenho certeza que ele também. Filho, te amo. Sempre vou estar aqui para você. Sei que está com saudades. Também estou. Espero que um dia, em breve, possamos estar juntos de novo.", concluiu.