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Klara Castanho move ação contra Antonia Fontenelle e justiça toma decisão; Entenda
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Klara Castanho move ação contra Antonia Fontenelle e justiça toma decisão; Entenda

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19/07/2022 14h00
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Klara Castanho moveu uma ação contra Antonia Fontenelle por conta das declarações que a youtuber fez a respeito do processo de entrega para a adoção de um bebê recém-nascido.

Na ação, a atriz pede uma indenização de R$100 mil, a informação foi dada nessa terça-feira, 19, pela coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo.

"Diante das gravíssimas ofensas comprovadas contra a autora, não restam dúvidas de que, no presente caso, estão presentes todos os pressupostos para condenar a ré ao pagamento de danos morais no valor de R$ 100.000,00.", diz a petição.

Antonia expôs o caso de Klara, que por lei deveria ser garantido total sigilo, sugerindo que a atriz teria cometido o crime de abando do incapaz. Klara, de 21 anos, foi vítima de estupro, engravidou e entregou legalmente o bebê para a adoção. No dia 25 de junho ela relatou o caso em suas redes sociais.

Porém, a Justiça do Rio de Janeiro negou liminar para a atriz contra a apresentadora. Klara queria que Justiça determinasse a retirada das declarações feitas por Antonia sobre ela em seu canal do Youtube.

A  juíza Flávia Viveiro de Castro, da 2ª Vara Cível da Barra, retirou o segredo de Justiça do processo e disse que a determinação para retirar as declarações da youtuber seria "uma espécie de censura", entretanto a ação prossegue com o pedido de indenização.

"Os fatos relatados neste processo são de conhecimento público. Inclusive no que diz respeito às declarações publicadas pela ré, que, pelo que se viu no YouTube para poder decidir a tutela antecipada, no primeiro momento não revelou o nome da autora em suas críticas; Desta forma, não se justifica o segredo de justiça.", disse o trecho da decisão da juíza.

"Trata-se de pretensão que objetiva responsabilizar a ré por suas declarações e postagens. Os fatos, os comentários sobre os fatos, as postagens estão todas na rede social.", continuou.

"Não se pode censurar um discurso, por mais que com ele não concordemos. Isso, entretanto, não livra aquele que publica e emite opinião ofensiva, ou que espalha um discurso de ódio, produzida a prova e provados os fatos, de ser responsabilizado pelo que divulgou.", finalizou.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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