Home
Estilo de Vida
Música para recomeços: Kell Smith se inspira em vivências particulares em nova canção
Estilo de Vida

Música para recomeços: Kell Smith se inspira em vivências particulares em nova canção

publisherLogo
Máxima
09/09/2022 19h30
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15193084/original/open-uri20220909-18-1u39i1a?1662752359
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Kell Smith mergulhou em suas vivências particulares para Música para recomeços. A cantora e compositora, que busca e canta as verdades que escreve sobre nós, trouxe sua nova canção no setembro amarelo.

A música, que de certa forma resume muitas questões da artista, traz um trecho da jornada de Kell, que possui 813 mil seguidores no Instagram, 277 mil inscritos em seu canal no YouTube e mais de 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify.

Nela, a cantora afirma que é preciso aceitar que a vida é um eterno recomeço, que a gente muda de opinião – e que isso é bom! –, não tem controle sobre todas as coisas, nem sobre o futuro.

Em versos como “É mãe, eu não sou mesmo todo mundo/porque parece que tá todo mundo bem (Todo mundo bem)/Aqui um dia tem 20 minutos/eu corro atrás do tempo e ele foge de mim”, percebe-se muito o pensamento que permeia sua obra. Contando que o processo de composição mudou um pouco neste novo lançamento, a compositora percebe que olhou mais pra dentro de si, em contraponto com suas composições anteriores, onde ela trazia de fora o sentimento coletivo para misturar aos seus próprios e à sua vida.

Música para recomeços será parte de um EP, que está sendo preparado “com muita segurança”, mas “insistiu em nascer antes”, pela força de sua temática. Para Kell, “estar seguro, mais do que morar em um local protegido, é morar em pessoas que te dão segurança e amor” e completa dizendo que a terapia a ajuda muito no processo de criação.

“Foram cinco anos muito intensos. Intensidade é a palavra que mais define o processo. É sobre o caminho e não sobre a linha de chegada. Ter tido tantas oportunidades, ter aprendido muitas coisas, a troca com outros artistas, conhecer cada vez mais a música de nosso país, a nossa arte, poder me apropriar do espaço dentro dela. E me conhecer como artista, porque vocês me conheceram enquanto eu também me conhecia”, disse.

Música para recomeços e outros hits de Kell Smith podem ser vistos/ouvidos ao vivo em seus próximos shows no Festival das Esmeraldas, em Barreiras e no Festival da Primavera, na Bahia, no SESC Guarulhos, no Teatro Arthur Azevedo e no Blue Note, em São Paulo, em setembro e outubro.


Sobre a artista

Tudo começou quando Smith, nascida em uma família humilde, ganhou de seu pai, como presente de aniversário, o disco Falso Brilhante (1976), quando tinha apenas 12 anos. O álbum “mudou sua existência” — e a acompanha até hoje. “A Elis não só me impactou, ela me atravessou. Naquele momento em que eu escutei esse LP, eu a conheci, mas eu também tive contato com o mais profundo da minha alma,” conta Smith, cujo sonho era assistir um show da cantora, conhecer sua “ídola” e “primeiro amor” de perto. Infelizmente, quando teve coragem de pedir, descobriu uma das notícias mais tristes de sua vida: Elis não estava mais aqui. Mas sua música permaneceria por gerações e gerações. Kell ainda tem o LP e a vitrola, que o pai achou na rua e consertou. Mas ainda não apresentou Elis à sua filha.

Conhecida por seus hits, que alcançaram cifras estrondosas no Spotify, para ficar apenas em uma plataforma, estão a canção que viralizou nas redes Era uma vez (mais de 88 milhões de audições), Respeita as mina (mais de 7 milhões), Nossa conversa (se aproximando de 55 milhões) Mudei (12,5 milhões) e Girassol (mais de 13 milhões) tem ainda um dos trabalhos mais intensos e úteis da pandemia, o álbum O velho e bom novo, que trata de assuntos essenciais como saúde mental, esperança, empoderamento feminino e amor – temas recorrentes em suas composições.

“Eu faço música real, para pessoas reais”, afirma Kell, que compreende a importância e carrega em si e em seu trabalho as diversa Kells que existem dentro dela, de 13, 18, 25 anos. Sem romantizar, mas aceitando seu percurso, aprendendo com os desafios e, finalmente, dividir isso com as pessoas.

Ter nascido no meio gospel – seus pais são missionários evangélicos –, também contribuiu para sua formação como mulher e artista. Kell Smith afirma que “seu grande barato” sempre foi Jesus. “Eu às vezes penso o que Jesus, este cara disruptivo e ousado, periférico, esquisito, que alimentava e convivia com todo tipo de gente, faria no meu lugar”. E finaliza dizendo que conversa com ele, desmitificando o Senhor: ”tenho grande intimidade com Jesus”.

“Eu sou grata porque eu faria a minha arte de graça, cantando em qualquer lugar, na igreja, nas ruas. Hoje eu sou grata porque eu sou remunerada para fazer isso. Os meus fãs mudaram minha vida, se conectam com minha arte e eu mudei também a vida da minha família”, finaliza.

Música para Recomeços

Composição: Kell Smith

Ficha Técnica:

Arranjo: Bruno Alves

Contrabaixo: Marcos Pedro

Teclados e Programações: Bruno Alves

Mix/Master: Ale Gaiotto

Assistente de produção: Estevão Lyra

Preparadora vocal: Magali Mussi

A&R: Ricardo Moreira

Produzido por Bruno Alves

Ficha Técnica Videoclipe:

Direção e Edição: Deivide Leme

Direção de Fotografia: Hebert Duarte

Assistente de câmera: Felipe Rocha

Produção Executiva: Carolina Pessoa

Direção de Arte: Ademir Correa

Styling: Lucas Andrade / Repaggi

Beleza: Patrick Pontes

Participação Especial: Eduardo Vincenze

Locação: Hotel Fazenda Maranatha

Produção Musical: Bruno Alves

Distribuidor: Altafonte

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também