Queda do desejo sexual é mais comum do que se imagina
Máxima
Talvez, as noites com seu parceiro não estejam sendo como você imagina. Saiba que a perda da libido é um problema mais comum do que se imagina e que acomete tanto homens, quanto mulheres.
Segundo a Dra. Fernanda Cortez, nutróloga e ortomolecular, existem diversos problemas que podem acarretar na diminuição da libido.
"A perda de desejo é bem multifatorial e é sempre importante fazer alguns exames, uma análise hormonal, das vitaminas, já que a falta de vitamina pode deixar a pessoa ainda mais ansiosa e cansada", disse a especialista.
De acordo com a nutróloga, até mesmo uma falta de comunicação entre a pessoa com o parceiro pode resultar no problema.
"Pode ser também alguns problemas hormonais, como baixa testosterona, quem toma anticoncepcional pode ter também uma diminuição, fatores emocionais como o estresse, depressão, ansiedade, medicamentos para ansiedade e antidepressivos", explicou ela.
Mas não para por aí. A nossa alimentação também pode interferir muito na queda do desejo.
"Um alimento rico em açúcar, farinha branca, excesso de carboidrato, refrigerante, excesso de cafeína, são alimentos mais inflamatórios e que trazem uma inflamação muito grande para o nosso corpo, além de um distúrbio hormonal, e isso atrapalha na disposição", afirmou a nutróloga.
Para a especialista, é extremamente necessário manter uma boa alimentação, assim teremos mais disposição e uma melhora no estresse, ansiedade e humor.
Contraceptivos como injeção, pílula, implante subdérmico, entre outros, podem afetar a produção da testosterona, o que também impacta na libido.
"Os contraceptivos aumentam a produção de globulina de ligação ao hormônio sexual, que é uma proteína que afeta a função de testosterona e estrogênio, o que acaba evitando que a mesma circule pelo corpo e, assim, diminui os níveis de desejo sexual.", esclareceu ela.
Ainda, segundo a ortomolecular, a queda da testosterona também pode estar relacionada ao consumo de álcool, tabagismo, sedentarismo, obesidade, estresse, hipertensão e uso de medicamentos.