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Montanha-russa mais radical de Orlando, Jurassic World VelociCoaster é alucinante
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Montanha-russa mais radical de Orlando, Jurassic World VelociCoaster é alucinante

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Rota De Férias
17/01/2022 23h46
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A montanha-russa mais radical de Orlando atende, hoje, pelo nome de Jurassic World VelociCoaster. Andei nela e garanto: não tem para ninguém.

Motivos para isso não faltam. Situada no parque Islands of Adventure, do complexo da Universal Orlando, a Jurassic World VelociCoaster é a montanha-russa de arremesso mais alta da Flórida. Nos seus pontos máximos, alcança 47 metros de altura e 112 km/h.

Ao todo, são 1.430 metros de trilhos percorridos em dois minutos. E, pode acreditar, eles são alucinantes.

O tema de Jurassic World toma conta da aventura | Divulgação

A Mako, no SeaWorld, ainda detém os títulos de montanha-russa mais alta, mais longa e mais rápida da Flórida, como você pode ver aqui. A diferença da Jurassic World VelociCoaster é que ela é de arremesso, e isso muda bastante a vida de quem a encara.

A altura mínima da Jurassic World VelociCoaster é 1,30 metros. Veja aqui as alturas mínimas das principais atrações da Islands of Adventure.

Vídeo: Jurassic World VelociCoaster

Confira imagens alucinantes de Jurassic World VelociCoaster, a montanha-russa mais radical de Orlando.

https://youtu.be/8X2nX9w0lHw

Como é a Jurassic World VelociCoaster

Pelo menos 10 fatores fazem da Jurassic World VelociCoaster a montanha-russa mais radical de Orlando. Confira:

  1. Com são 1.430 metros de trilhos percorridos em dois minutos, a Jurassic World VelociCoaster chega a 47 metros de altura.
  2. O percurso conta com dois lançamentos: o primeiro, logo no começo, arranca de 0 a 80 km/h em dois segundos. O segundo leva o trenzinho de 64 a 112 km/h em 2,4 segundos. Para isso, é usado um sistema de imãs posicionados no trilho e no trenzinho.
  3. Após o segundo lançamento, todos arrancam em direção há uma subida onde há um movimento chamado “cartola”, que leva à sensação de ausência de gravidade. Na prática, o trilo se retorce antes da queda. Quem está nas primeiras fileiras sente mais o efeito na subida, e quem está nas últimas, na descida.
  4. A queda, em 80 graus, é a mais acentuada da história dos parques da Universal.
  5. quatro inversões completas ao longo do trajeto, algumas em espirais de 360 graus. Em duas delas, pelo menos, todos “saem do assento” e ficam presos apenas pela barra de proteção.
  6. Em cerca de 30 metros de trilhos, todos permanecem de cabeça para baixo por diversos segundos.
  7. Como vem ocorrendo nas montanhas-russas mais modernas, a barra de proteção trava apenas as pernas, dando uma maior sensação de liberdade. O assento ergonômico e o desenvolvimento das travas garante a segurança. Há, ainda, caixas de som nos assentos, o que garante uma experiência ainda mais envolvente.
  8. Por diversos momentos tem-se a impressão de que você vai bater com os itens espalhados pelo cenário, sobretudo aos fins de curvas. Tudo remete a Jurassic World.
  9. O trenzinho não freia do começo ao fim. Pelo contrário: com o segundo arremesso, acelera ainda mais.
  10. Quando a noite cai, o trenzinho ganha uma iluminação azul, e o passeio na montanha-russa fica ainda mais radical, já que pouco se vê e muito se sente.

Como é andar na Jurassic World VelociCoaster

Entrada da Jurassic World VelociCoaster | Paulo Basso Jr.

Consegui andar na Jurassic World VelociCoaster quando já estava anoitecendo. O tempo de espera estava em 135 minutos mas, na prática, tive de aguardar por 85 minutos.

Fui desaconselhado pelo funcionário do parque a seguir pelo Single Rider (fila que geralmente anda mais rapidamente, já que você brinca sozinho, sem a companhia de pessoas que o acompanham, preenchendo possíveis lugares vagos deixados por grupos de outros visitantes), que estava em capacidade total. Segundo ele, teria de esperar o mesmo tempo da fila normal.

Por enquanto, não há opção de entrada expressa paga à parte – dificilmente oferecem essa opção em atrações recém-lançadas. O jeito, então, foi ir para a fila normal.

Dinossauros na fila | Divulgação

A entrada fica do lado de fora do Discovery Center, na área Jurassic World, de frente para a ponte que leva para Hogsmeade, a vila de The Wizarding World of Harry Potter.

Tudo começa em um paddock com o nome da montanha-russa e luzes de néon. Há diversos animatronics e estátuas ao longo da fila, como as dos Velociraptores Blue, Charlie, Delta e Echo. Monitor de TV ajudam a ambientar a história, que remete à saga cinematográfica Jurassic World.

Como havia muita gente quando eu fui, grande parte do corredor se prolongou para o lado de fora do prédio. Por sorte, já estava anoitecendo, com temperatura amena. Em um dia quente, isso pode ser um problema, já que há guarda-sóis, mas não em número suficiente para proteger quem está na fila.

O trenzinho passa tão rápido que mal sai na foto | Paulo Basso Jr.

Onde é o locker de Jurassic World VelociCoaster

Já se aproximando do fim da fila, há uma novidade e tanto. É lá que fica o locker de Jurassic World VelociCoaster.

Os visitantes devem depositar ali todos os seus pertences: bolsas pequenas (as grandes devem ficar do lado de fora, nos armários do Discovery Center), carteiras, telefone celular, tudo. Na sequência, todos passam por um detector de metal, e quem esqueceu algo deve voltar para trás.

Os armários têm duas vias. Assim, ao sair da montanha-russa, você poderá retirar os pertences do outro lado. Basta memorizar a estação (que tem número, cor e é identificada por um tipo de dinossauro) e o número da gaveta.

Para abrir a gaveta, basta escanear o código de barra do ingresso do parque em um leitor. É com esse mesmo ingresso que você abrirá o armário ao fim da experiência. Portanto, guarde-o no bolso – o ingresso é o único pertence que você pode acompanhar. Óculos e máscaras são permitidos normalmente.

Já perto do embarque no trenzinho, há uma espécie de pré-show, onde os personagens Claire Dearing e Owen Grady contam a história em um telão.

A montanha-russa mais radical de Orlando

Daqui para frente, há spoiler sobre a experiência na Jurassic World VelociCoaster, ok? E também esse vídeo maravilhoso com a experiência completa dentro da montanha-russa.

https://youtu.be/PiGT5DWvzKw

Embarque

O embarque da Jurassic World VelociCoaster se dá em trenzinhos com capacidade para 24 pessoas. A Islands of Adventure chega a operar com quatro deles ao mesmo tempo nos dias mais cheios.

A trava de proteção prende apenas as pernas | Divulgação

O assento é altamente ergonômico, com a barra de proteção prendendo as pernas. À frente dela, há apoios para as mãos. Nos ombros, não há nada, o que passa uma sensação incrível (e ao mesmo tempo aterrorizante) de liberdade.

Trajeto

São diversos segundos de cabeça para baixo, durante 30 metros | Paulo Basso Jr.

O passeio começa devagar e para em uma estação, onde se houve barulhos de dinossauros. O trem começa a andar devagarzinho para trás, como se fosse para pegar impulso, e então arranca a 80 km/h em apenas dois segundos.

Aqui, podemos chamar de a primeira fase do trajeto, que é a mais tranquila. Não que seja calma, pois há inversão, curvas rápidas e, por várias vezes, a sensação de que você vai bater em algo.

E assim você vai curtindo até entrar em um túnel, quando a aventura começa para valer na segunda fase do percurso. Com o segundo arremesso, que leva o trenzinho de 64 a 112 km/h em 2,4 segundos, é difícil a cabeça absorver tudo que acontece.

O trilho torce na subida e gera sensação de ausência de gravidade | Divulgação

De cara, uma subida alucinante, em curva. Eu estava quase no fim do trem, então passei a ver apenas o céu no final dos 47 metros e, de repente, me vi totalmente com a bunda fora do assento, preso apenas pela barra de proteção, durante a descida. Sério, tem que ter muita coragem para ir e, mais ainda, para levantar os braços. Não consegui.

Mas pensei: o pior já passou. Até é verdade, mas o que ocorre daí para frente é pura loucura. Mais inversões, mais curvas alucinantes, vento forte na cara, gritos e muito tempo de cabeça para baixo. No último espiral em 360 graus, prepare-se: de novo você sai completamente do assento. Até o trenzinho frear no final, é pura loucura.

Conclusão

A montanha-russa mais radical de Orlando | Divulgação

Sai zonzo, confesso, mas feliz da vida. Esta é uma montanha-russa voltada, realmente, para quem gosta de atrações do tipo. Se alguém te disser que é “levinha”, não acredite. Ela é pesada, mas, por isso mesmo, para os fãs, deliciosa.

Já do lado de fora, a adrenalina correu gostoso pelo corpo, e quando peguei meus pertences de volta no armário, apenas escaneando novamente meu tíquete, tudo que eu queria era voltar para fila e andar novamente. Afinal, não é sempre que se aproveita a sensação de andar na montanha-russa mais radical de Orlando.

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Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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