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Covid-19: risco de miocardite é maior em infectados do que em vacinados
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Covid-19: risco de miocardite é maior em infectados do que em vacinados

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Tecmundo
16/04/2022 18h00
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Depois que muitos adultos elegíveis passaram a recusar as vacinas contra a covid-19 nos Estados Unidos, alegando o receio de efeitos colaterais, diversos estudos têm sido realizados para avaliar possíveis riscos de miocardite (um tipo de inflamação do coração) e outras doenças entre as pessoas vacinadas. 

Recentemente, foram divulgados os resultado de dois grandes estudos, ambos relacionados à ocorrência de danos ao coração. O que se apurou foi que o risco de desenvolver doenças cardíacas após a vacinação contra a covid-19 é relativamente baixo

Além disso, um dos estudos, conduzido pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), revelou que pessoas já infectadas pela covid-19 enfrentam maior risco de desenvolver miocardite e outras doenças inflamatórias do coração, do que as pessoas vacinadas. 

Existem riscos cardíacos associados às vacinas da covid-19?

A preocupação das autoridades de saúde norte-americanas contra possíveis efeitos colaterais das vacinas se acentuou no ano passado, após detectarem um risco de miocardite entre alguns cidadãos que haviam recebido as vacinas contra covid-19 fabricadas pela Pfizer e pela Moderna, ambas baseadas na tecnologia do RNA mensageiro.  

Por isso, o CDC examinou registros eletrônicos de saúde de mais de 15 milhões de pacientes com cinco anos ou mais, em 40 bancos de dados, no período de janeiro de 2021 a janeiro de 2022. 

Divulgado no início deste mês, o estudo mostrou que, embora exista um pequeno risco de problema cardíaco durante a vacinação, a ameaça de que isso ocorra após uma infecção por covid-19 é duas a 115 vezes maior.

Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte: Shutterstock/Reprodução.

A pesquisa de Singapura

Outra análise divulgada, publicada na segunda-feira (11) na revista The Lancet Respiratory Medicine, mostrou que o risco cardíaco relacionado às vacinas contra a covid-19 não foi muito diferente do apresentado por outras vacinas contra diferentes doenças, como as contra a gripe, poliomielite e sarampo.

Após examinar dados sobre os efeitos de mais de 400 milhões de doses de diferentes vacinas, pesquisadores do Hospital Universitário Nacional de Singapura concluíram que o risco cardíaco associados às vacinas da covid foi menor do que o apresentado após a vacinação contra a varíola.   

“É muito mais importante tomar a vacina do que se preocupar com os efeitos colaterais”, afirmou o principal autor do estudo, Jyoti Somani, ao jornal americano Wall Street Journal. 

ARTIGO The Lancet Respiratory Medicine

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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