Era Uma Vez em Hollywood: 10 curiosidades loucas sobre o filme

Protagonizado por Leonardo DiCaprio e Brad Pitt, o filme Era Uma Vez em Hollywood (Once Upon a Time in Hollywood, no original) chamou a atenção dos fãs de Quentin Tarantino logo que chegou aos cinemas em 2019. 

Embora tenha sido considerado pelo Oscar do ano seguinte, consagrando Brad Pitt com um prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, a obra esteve cercada de polêmicas, sobretudo por conta de sua temática.

Ao narrar a saga de um ator de Hollywood que queria dar um novo passo em sua carreira, o cineasta mesclou elementos factuais à narrativa, incluindo a “família” de Charles Manson, que assassinou a estrela em ascensão Sharon Tate (vivida por Margot Robbie). 

Quer saber mais curiosidades sobre a produção? Confira logo abaixo!

10. O final foi a primeira coisa do filme

(Sony Pictures/Reprodução)

Tarantino revelou em diversas entrevistas que, para a composição do roteiro do filme, pensou, inicialmente, apenas em seu desfecho. Ele já sabia que queria dar um novo destino aos personagens da vida real, planejando o terceiro ato como um todo e utilizando os atos 1 e 2 para justificar o que seria visto pelo público. Essa também foi a primeira vez em que o cineasta utilizou essa técnica, algo que chamou a atenção dos espectadores e também da crítica. 

9. Colaboração de Debra Tate

(Sony Pictures/Reprodução)

Logo que a temática do filme foi anunciada, Debra Tate, irmã de Sharon Tate, afirmou que mexer com esse caso tão brutal poderia ser algo abominável. Contudo, ela foi convidada pessoalmente por Tarantino a se envolver com o projeto e entender o que seria feito a partir dele. 

Segundo Debra, depois de ler o roteiro e dar sua “benção” ao cineasta, ela até emprestou algumas joias do acervo pessoal de sua irmã para que Margot Robbie usasse em cena. 

8. Atores removidos no corte final

(Sony Pictures/Reprodução)

Em linhas gerais, os filmes de Tarantino são grandiosos, seja por conta da duração ou pelo número de personagens que surgem na tela. Com Era Uma Vez em Hollywood não foi diferente, tendo em vista que havia muito espaço para todos eles na narrativa.

Apesar disso, James Marsden e Tim Roth, presentes no elenco original, tiveram suas cenas deletadas do corte final. Mesmo que tivessem pouco tempo de tela, essa medida pode ter causado grande incômodo em ambos. 

7. Burt Reynolds estaria no filme

(Sony Pictures/Reprodução)

O ator Burt Reynolds foi a primeira opção de Tarantino para viver George Spahn, uma figura real que deu abrigo a Charles Manson e sua família em um rancho localizado nos arredores de Los Angeles. 

O contrato já estava assinado, mas Reynolds acabou falecendo antes mesmo de filmar suas cenas, aos 82 anos de idade. O papel coube, posteriormente, a Bruce Dern, que trabalhou com o cineasta em seu filme anterior, Os Oito Odiados (The Hateful Eight, no original).

6. Sugestões e improvisos

(Sony Pictures/Reprodução)

A maioria dos filmes de Tarantino possui diálogos elaborados, cujas linhas são muito prezadas pelo cineasta. No entanto, em seus últimos trabalhos, improvisos parecem enriquecer a experiência dos atores no set de filmagens. Depois de ler o roteiro, Burt Reynolds deu uma sugestão assertiva a Tarantino para uma das cenas, algo que o diretor acatou e firmou na versão final da produção.

5. O longa foi proibido na China

(Sony Pictures/Reprodução)

Por razões até hoje desconhecidas, a China proibiu o lançamento do filme na data planejada originalmente pela Sony Pictures. 

Segundo o que apurou o The Hollywood Reporter na época, até aquele ponto, a única justificativa para essa decisão seria o descontentamento de alguém específico sobre determinada cena ou sequência. 

Há quem acredite que trata-se de um boicote à cena em que Bruce Lee surge lutando com o personagem de Brad Pitt.

4. Macaulay Culkin fez teste para o filme

(FX/Reprodução)

Em entrevista ao Esquire, Macaulay Culkin, muito famoso pelos filmes que protagonizou durante sua infância e por uma aparição recente na 10ª temporada de American Horror Story, afirmou ter feito teste para um dos personagens do filme de Tarantino. Mesmo sem revelar qual seria o papel, ele argumentou ter sido um desastre, pois estava há anos sem participar de nenhuma audição.

3. Shannon Lee criticou a suposta “homenagem” a seu pai

(Sony Pictures/Reprodução)

A filha de Bruce Lee parece não ter gostado nenhum pouco de como seu pai foi retratado na produção. Em entrevista ao The Wrap, de 2019, ela comentou sobre como o personagem de Mike Moh era apenas um “idiota arrogante que estava cheio de si”. 

Conhecido por todos os filmes em que trabalhava técnicas de artes marciais para vencer seus inimigos, Bruce Lee faleceu em 1973.

2. Podolatria

(Sony Pictures/Reprodução)

Quentin Tarantino é bastante conhecido por filmes em que a violência é banalizada e utilizada como um forte elemento narrativo. Seu peculiar fascínio por pés também é algo que chama a atenção em suas obras. Com Era Uma Vez em Hollywood, a exposição desse fetiche se tornou ainda maior, sobretudo em uma das cenas em que a Sharon Tate de Margot Robbie vai ao cinema sozinha.

O diretor, no entanto, rebateu as piadas sobre sua atração por pés com o argumento de que o artifício é apenas parte de um bom trabalho de direção. "Há muitos pés em muitos filmes de bons diretores. Isso é apenas boa direção", disse Tarantino em entrevista.

1. Erros históricos

(Sony Pictures/Reprodução)

Depois do lançamento do filme, John Travolta observou que havia algumas incongruências históricas presentes na trama com relação ao avião de Rick Dalton (DiCaprio). Segundo o ator, o modelo em questão não havia sido usado comercialmente até o ano de 1970. E a narrativa do longa se passa em agosto de 1969.