Carioca Taslim lança “Pretambulando”, o primeiro álbum da carreira, na sexta
Virgula
A tão aguardada estreia no mundo mágico dos álbuns vai acabar para Taslim. A cantora carioca de afropop deixa a sua marca fincada nesta sexta-feira em todas as plataformas digitais, com “Pretambulando”, primeiro álbum da carreira.
Atrasado pela pandemia, “Pretambulando” não poderia estrear em melhor
momento. Sendo lançado no dia 19 de novembro, no mês da Consciência Negra, chega com 10 músicas autorais, repleto de histórias, reflexões, brilho e suingue.
Com produção do músico, arranjador e produtor, William Magalhães (Banda Black Rio) e Roger Fraiha e capa pelo artista Alberto Pereira, idealizador do Lambes Brasil, “Pretambulando” é o resultado de vários encontros vividos por Taslim em diferentes lugares
do mundo.
O que começou sendo uma vivência pessoal interna, de uma mulher negra que rodou o mundo e viu diferentes realidades, se transformou numa reflexão maior. A partir daí, Taslim se entendeu uma mulher negra em movimento, ou seja, que está pretambulando.
“Pretambulando pra mim nada mais é do que o movimento que nós pessoas pretas fazemos
pra viver, pra sobreviver, pra amar. Você não vê uma pessoa preta parada, ou quando ela tá
parada ela tá muito fora do que era pra ser o caminho dela”, explica Taslim.
“A gente precisa de movimento, nós somos isso. Nós somos ação, nós somos vida, somos alegria, somos dança, corpo, beleza. O pretambulando é várias coisas. Ao mesmo tempo é esse caminhar, é sobre estar em vários lugares ao mesmo tempo. A cultura preta você encontra até na Ásia, não é? Então, é estar em todos os lugares, mas ao mesmo tempo fazer pequenas caminhadas que são sobre encontros”, completa.
Mais sobre Taslim
Tassia Menezes, 30 anos, é uma cantora e compositora carioca apaixonada pela
música negra africana e da diáspora. Foi em um intercâmbio para a África do Sul que a jovem
se redescobriu e renasceu Taslim, nome que significa felicidade em uma das línguas nativas do
Malawi, país da África Oriental.
Desde antes de se lançar como cantora profissional, a jovem sempre entendeu que queria compor as próprias músicas para que pudesse usar sua voz e falar das coisas que acredita.
Suas canções autorais fazem uma viagem musical por vários estilos da cultura negra, carregando em suas letras mensagens antirracistas e de representatividade do ponto de vista de uma mulher negra.