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Brasileiro atropelado por comitiva de Michael Jackson cobra apoio para família de fã de Taylor Swift
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Brasileiro atropelado por comitiva de Michael Jackson cobra apoio para família de fã de Taylor Swift

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Aventuras Na História
22/11/2023 17h57
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15892660/original/open-uri20231122-56-ebya5j?1700675916
©Arquivo pessoal e Getty Images
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Através de seu perfil no Instagram, Márcio de Paula, brasileiro atropelado pela comitiva de Michael Jackson, cobrou apoio para a família de Ana Clara Benevides, fã que morreu durante apresentação da cantora Taylor Swift no último dia 17, no Rio de Janeiro, em meio a The Eras Tour. 

Em entrevista ao Fantástico, exibida no último domingo, 18, a mãe de Ana Clara, Adriana, revelou que não recebeu suporte da empresa que trouxe Taylor Swift para o Brasil, a Time For Fun. Até então, a família de Ana Clara não teve apoio para realizar o translado do corpo da jovem para Mato Grosso. Apenas na última terça-feira ocorreu o funeral de fã da cantora.

Ainda ontem, Márcio relembrou o momento em que foi atropelado pela comitiva de Michael Jackson. Em outubro de 1993, ele foi prensado e sofreu fratura no fêmur direito pelo automóvel da equipe do astro de 'Thriller'.

Em seguida, ele virou assunto no país inteiro ao receber uma visita de Michael enquanto ainda estava no hospital. Márcio relembrou todo o suporte que recebeu da empresa que organizou o show. Na época, ele se encontrava em um hospital público e foi transferido para uma instituição especializado e em 'questão de horas'.

"Chegando lá, tive que refazer todos os exames e, no dia seguinte, estava sendo operado. A minha família não teve nenhum custo com absolutamente nada no hospital. Eu tive que fazer uma cirurgia de emergência e, enquanto estava no hospital, todas as despesas foram pagas pela empresa organizadora". 

Ana Clara Benevides, fã que morreu em show de Taylor Swift /Crédito: Arquivo pessoal

Márcio também explica que ele "não estava na porta do show ou no show. Eu estava na rua. Era obrigatório eles fazerem isso? Talvez não, não era obrigatório. Era obrigatório o Michael Jackson me visitar? Talvez não. E aí, fica válida uma reflexão: o que é obrigatório e o que é bom senso? Estamos falando de empresas e de uma artista milionária. Eu não estou criticando a Taylor". 

Ele afirma que tem ingressos para os shows da cantora em São Paulo, no entanto, desistiu das apresentações após o que viu no Rio de Janeiro: "Tudo que eu vi que aconteceu no Rio de Janeiro é um show de descaso, é uma exploração", afirmou ele.

Responsabilidade

"A gente não sabe quem será responsável por proporcionar o mínimo de integridade para uma mãe que perdeu a filha, nenhum dinheiro vai trazer ela [Ana Clara] de volta", afirma ele. "Quando eu falo em levar dignidade e integridade para uma mãe que perdeu a filha, não estou me limitando ao que é certo ou errado; a quem é responsável e quem não é. Pelo que vi, é um passando a responsabilidade para o outro. A prefeitura passa a responsabilidade para quem organizou o show", desabafa Márcio.

No vídeo, Márcio também aproveita para relembrar o que muito tem sido mencionado nas redes sociais: um posicionamento claro de Taylor Swift.

"É a artista que sobe no palco, canta uma música e sequer menciona o nome da vítima. Fica livre a interpretação. Todo mundo tá falando 'poxa, ela fez, ela cantou essa música em nome da menina'. Ela mencionou o nome da menina? Ela não mencionou. Ela colocou a foto da menina? Ela não colocou. Ela fez um comunicado? Fez, sabemos se foi ela? Não sabemos", afirma ele no vídeo. 

Confira o vídeo completo abaixo. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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