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Do sucesso à prisão: a saga do baterista Jim Gordon, condenado por matar a própria mãe
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Do sucesso à prisão: a saga do baterista Jim Gordon, condenado por matar a própria mãe

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Aventuras Na História
16/03/2023 18h56
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15467507/original/open-uri20230316-18-1q98aa4?1678993669
©Reprodução / Vídeo
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Na última segunda-feira , 13, o baterista de Eric Clapton e coautor do sucesso ‘Layla’, Jim Gordon, faleceu aos 77 anos. O músico faleceu de causas naturais, ainda que tivesse sido diagnosticado com esquizofrenia em 1983. Gordon era um artista que esteve presente em diversos sucessos.

Jim foi integrante da banda Derek and the Dominos, de Eric Clapton, e, ao longo da carreira, tocou com centenas de artistas. No álbum ‘All Things Must Pass’, de 1970, do artista George Harrison, ele é um dos principais bateristas.

Inclusive, uma contribuição de Gordon na faixa da banda Incredible Bongo Band, ‘Apache’, de 1972, é considerada uma das batidas de bateria mais sampleadas da história do hip-hop.

A carreira sólida de Jim ia muito bem, alcançando diversos números positivos e sucessos, no entanto, sabe-se que a vida de um artista não é simples, e alguns ocorridos da vida de Gordon ameaçaram esse caminho brilhante.

Morte da mãe

Depois de semanas com comportamento agressivo, em junho de 1983, Gordonmatou a própria mãe. Ele espancou e esfaqueou a mãe, de 72 anos, até a ver morrer. O artista alegou que ouviu coisas lhe disseram para fazer isso, segundo informações do G1.

Ele foi oficialmente diagnosticado com esquizofrenia após o crime, e condenado a prisão perpétua em 1984. Depois de 16 anos, o músico teria possibilidade de condicional, que foi pedida diversas vezes nos anos seguintes, e negada em todos eles.

Músico Jim Gordon, que cumpriu prisão perpétua - Crédito: Reprodução / Vídeo

 

Ainda que estivesse internado em um centro médico estatal em Vacaville, Califórnia, Jim cumpria a pena. O homem deixa uma filha, Amy, do primeiro casamento.

‘Vozes’

Gordon afirmou, na época, que “vozes” mandaram ele realizar o assassinato. Em 1985, o músico disse em uma entrevista à Rolling Stone acerca da morte da mãe:

Eu não tinha interesse em matá-la. … Eu não tive escolha. Foi tão natural, como se eu estivesse sendo guiado como um zumbi”.

Tempo depois, o advogado de Jim contou ao The Washington Post que ele “realmente acreditava que estava agindo em legítima defesa”. 

Pouco antes de morrer, o baterista se recusava a ter contato com advogados e a comparecer às audiências de liberdade condicional. Raramente  saía de sua cela e resistia à medicação. Em novembro de 2017, Gordon foi novamente diagnosticado com esquizofrenia. 

Saúde delicada

Os registros do tribunal exibiam que o artista sofria de problemas cardíacos, delírios e aumento da próstata. Ainda com esses problemas, ele foi considerado inelegível para o Programa de Liberdade Condicional para Idosos da Califórnia, instituído em 2018, que possibilita consideração especial aos presos com mais de 60 anos que já cumpriram 25 anos.

Baterista Jim Gordon, que faleceu aos 77 anos - Crédito: Reprodução / Vídeo

 

Segundo a Billboard, apesar de não ter registro de comportamento violento desde 2001, o conselho determinou que a saúde mental de Jim “permanece perigosamente estável”, e tinham medo de ele machucar alguma outra pessoa.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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