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Mamonas Assassinas: O que significa o termo ‘Creuzebek’?
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Mamonas Assassinas: O que significa o termo ‘Creuzebek’?

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Aventuras Na História
24/12/2023 03h00
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Nos anos de 1990, poucos grupos musicais brasileiros conseguiram atingir o reconhecimento e o carisma inconfundível dos Mamonas Assassinas. Originados em Guarulhos, Dinho, Bento, Júlio, Samuel e Sérgio formaram uma banda que conquistou o país com sua mescla singular de rock, humor afiado e letras descontraídas.

O primeiro álbum, lançado em 1995, alavancou os Mamonas para o estrelato nacional. Canções como "Pelados em Santos" e "Vira-Vira" dominaram as paradas de sucesso, enquanto o grupo conquistava fãs com suas performances vibrantes e senso de humor peculiar.

+ Mamonas Assassinas: A história por trás da música ‘Robocop Gay’

Entretanto, a ascensão meteórica dos Mamonas foi abruptamente interrompida em março de 1996, quando o grupo sofreu um trágico acidente aéreo. A perda abalou o país, encerrando de forma precoce uma carreira que prometia mais inovação e diversão. Apesar do desfecho trágico, o legado do grupo perdura.

Os Mamonas Assassinas juntos - Crédito: Fernando Sampaio

As canções da banda sempre chamaram atenção pelas letras engraçadas e cômicas, criando um jeito de cantar mais despojado e até mesmo criando alguns termos não existentes no dicionário português, como "Creuzebek". Você sabe de onde esse termo vem? O Aventuras na História te explica a origem:

"Creuzebek"

A palavra que muitas pessoas já ouviram nas músicas da banda é "Creuzebek", que aparece em "1406", "Mundo Animal" e "Uma Arlinda Mulher", tendo se tornado, na verdade, um personagem nas narrativas dos Mamonas. Entretanto, esse termo, na verdade, não existe, então qual o motivo pelo qual o vocalista o utiliza múltiplas vezes?

 O produtor que trabalhou com os Mamonas Assassinas, Rick Bonadio, explicou de onde a palavra surgiu em um vídeo divulgado no canal oficial da banda em janeiro de 2021. De acordo com ele, "Creuzebek" é o apelido do próprio Rick, mas teria tido uma origem um tanto quanto curiosa, segundo o portal Whiplash.

Segundo relatos do produtor da época, o estúdio de gravação era compartilhado com uma banda de forró, cujo sanfoneiro atendia pelo nome de Brezequeba. A presença desse grupo na mesma atmosfera criativa que os Mamonas gerava uma interação peculiar.

Momento de brincadeira

Dinho, o carismático vocalista, teve a ideia de incluir uma brincadeira no final da gravação de "Uma Arlinda Mulher". O plano era falar "um monte de bobagens" de forma jocosa enquanto o volume era diminuído por Rick.

O ponto alto desse momento foi quando Dinho resolveu mencionar o produtor como Brezequeba, mas, de maneira característica, embaralhou as palavras e pronunciou: "... a canção está acabando e o Creuzebek está abaixando ali o volume".  Após essa fala, é possível ouvir na canção muitas risadas, evidenciando o momento descontraído do grupo.

A referência ao sanfoneiro do forró, inadvertidamente chamado de "Crezeubek" por Dinho, tornou-se uma das pérolas engraçadas e espontâneas que marcaram a passagem dos Mamonas Assassinas pelos estúdios. Esses momentos, mesmo despretensiosos, contribuíram para a aura única e descontraída que a banda passou em sua breve, mas memorável, carreira.

Memória audiovisual

A carreira da banda atingiu níveis tão altos que a memória do grupo ficará para sempre no coração dos fãs ou até mesmo daqueles que somente puderam os ver na televisão enquanto ainda estavam vivos. Para contemplar a banda, em 28 de dezembro irá estrear nos cinemas o filme ‘Mamonas Assassinas – O Filme’, que contará a história dos meninos de Guarulhos.

O longa, dirigido por Edson Spinelli, mistura ficção e realidade para contar como os meninos formaram a banda que seria um grande sucesso. Confira o trailer:

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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