Tragédia em show no Brasil marca história do RBD, que volta em 2023
Cinebuzz
Fenômeno nos anos 2000, o RBD, que surgiu na novela infanto-juvenil "Rebelde", deve voltar em 2023. Nesta segunda-feira (19), o perfil oficial do grupo, originalmente formado por Anahí, Dulce María, Alfonso Herrera, Christian Chávez, Maite Perroni e Christopher Uckerman, divulgaram um vídeo relembrando a carreira e dando início a uma contagem regressiva.
Soy Rebelde …❤️😍🎤🔥 https://t.co/Lr2qGxEOX3 pic.twitter.com/cxaLQpDgef
— RBD Oficial (@RBD_oficial) December 19, 2022
Mesmo sem confirmação alguma, os fãs estão crentes de que 2023 marcará o retorno do RBD aos palcos. Em cinco anos de duração, entre 2004 e 2009, o grupo lançou seis álbuns de estúdio - alguns com versões em outras línguas além do espanhol - e seis DVDs ao vivo, incluindo dois registros feitos no Brasil, que conta com alguns de seus fãs mais apaixonados.
No entanto, o Brasil também é o país de um dos momentos mais tristes na história do RBD. Em 2006, durante a primeira vinda do grupo para conhecer os fãs brasileiros, uma confusão acabou com três pessoas mortas, pisoteadas durante um pocket show da banda improvisado no estacionamento de um shopping center.
A tragédia aconteceu no dia 4 de fevereiro de 2006, menos de um ano após "Rebelde" estrear no SBT, quando o grupo foi trazido a São Paulo pelo hipermercado Extra e a gravadora EMI. A ideia era promover uma tarde de autógrafos para cerca de três mil fãs da banda, mas dez mil pessoas foram até o local, que não tinha a capacidade para suportar o público.
A tarde de autógrafos acabou se transformando em um pocket show. Durante a apresentação, no entanto, os fãs começaram a se empurrar, na tentativa de chegar ainda mais perto de seus ídolos, e derrubaram a grade que separava o público do palco.
Anahí chegou a pedir calma ao público, conforme registros divulgados na época, mas não foi ouvida e a apresentação precisou ser encerrada. Porém, a confusão continuou e muitos acabaram pisoteados. Dezenas de pessoas ficaram feridas e foram levadas ao hospital. Infelizmente, três delas acabaram morrendo. Veja uma reportagem da época: