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MC Rebecca crítica assédio com cantoras: ‘Olhar da arte e não dá sexualização’
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MC Rebecca crítica assédio com cantoras: ‘Olhar da arte e não dá sexualização’

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Contigo!
30/03/2024 18h38
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©Reprodução/Instagram
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Símbolo feminino no funk, MC Rebecca (25) ganhou destaque como referência em sua área. Em entrevista à Contigo!, a cantora avalia sua trajetória na música e analisa o mercado musical para as mulheres: "Olhar da arte e não dá sexualização".

Durante a conversa, Rebecca comenta que o cenário do funk ainda é machista, mas reforça que existe uma união muito grande entre as mulheres: "Muitos homens não adicionam músicas femininas em suas playlists. As mulheres estão mais unidas e a gente precisa se unir mesmo".

"E fora o assédio que eu acho muito desrespeitoso. E entendo que eu gosto de usar poucas roupas, mas isso não significa que podem me desrespeitar quando estou no palco, porque eu acho que as pessoas tem que olhar mais com um olhar de arte e não dá sexualização", avalia.

Além disso, a cantora comenta que sente preconceito por ser uma mulher preta: "Por ser mulher preta é muito mais difícil, as pessoas ficam falando e não querem te ouvir ou escutar. [Você] Precisa provar o tempo inteiro, cada vez mais, duas vezes mais. Acho que é o tempo inteiro testando a paciência da mulher". 

"Ser a Mc Rebecca não me isenta de sofrer racismo, machismo, preconceito. E como uma mulher preta, tenho um corpo muito sexualizado. Naturalmente eu sou sexy, mas eu entendo que o corpo é meu, eu sou livre, independente e tem que respeitar", declara.

Rebecca avalia como o seu trabalho tem impactado outras mulheres: "Através da minha música eu pude também atingir as mulheres, entrar na casa delas, ajudar a sair de relacionamentos tóxicos. É muito louco como a música atinge as pessoas".

"Hoje eu entendo a importância da MC Rebecca. Porque que tem a Rebecca pessoa física e a jurídica. Eu entendo a importância da minha música, do meu trabalho, da minha imagem minha arte, e tento refletir isso para minha filha", finaliza.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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