Com participação de Céu, Rachel Reis lança seu álbum de estreia
Virgula
A voz, a caneta e o balanço bom de Rachel Reis vêm conquistando o Brasil desde que ela apresentou seus primeiros singles e o EP “Encosta”. Agora, a cantora e compositora lança “Meu esquema”, primeiro álbum completo da artista baiana, indicada como revelação do Prêmio Multishow deste ano. O disco produzido por Barro e Guilherme Assis traz doze faixas escritas por Rachel e a participação especial de Céu.
Os produtores Cuper e Zamba, com quem a cantora lançou “Maresia”, um dos maiores hits da música contemporânea, participam de três faixas do disco. O som do álbum é pop, tropical, cheio de suíngue e com letras que falam de amor, bem ao modo autêntico de Rachel. A faixa foco, “Motinha” tem a pegada do arrocha e chega com clipe dirigido por Bruna Sozzi.
Todas as faixas de “Meu esquema” ganharam filmes de Lu Villaça numa espécie de álbum visual. Com este álbum, Rachel Reis promete se consolidar de vez como um dos principais nomes da cena brasileira. Quem ainda não a conhece, vai ser difícil não se apaixonar. E quem já torce por ela, provavelmente seguirá ainda mais encantado.
As músicas do álbum são sobre coisas que a cantora quer dizer para si mesma. “Força, serenidade, tranquilidade, amor. ‘Meu Esquema’ é sobre aquela história, aquele rolo, e é sobre o meu momento, meu rolé”. A música é o lugar onde eu posso ser eu mesma, onde eu posso ser quem eu quiser, e este trabalho traduz muito bem as minhas ideias”, afirma.
Segundo ela, há no álbum uma mistura de MPB, Samba, Reggae, Bolero, Pagodão, Afro beat e Ijexá. “Ver as músicas prontas, o material áudio visual gravado depois de tanto tempo nesse processo de construção me deixou muito orgulhosa de tudo”, comemora.
“Meu esquema” chega hoje aos aplicativos de música, através dos selos Alá e Zelo com distribuição da Altafonte. O clipe de “Motinha” está disponível no canal de Rachel Reis no YouTube. “As cenas foram captadas em película, com uma câmera 16mm (do ano de 1989). A escolha de fazer um filme de forma analógica faz com que a gente entre ainda mais no processo da filmagem, porque, pelo número limitado de imagens que a gente consegue captar dentro de cada lata, as cenas devem ser bem pensadas e ensaiadas antes de rodar efetivamente. Isso, particularmente, torna o processo mais gostoso e verdadeiro” explica a diretora, Bruna Sozzi.