A incrível 'micro' Pompeia descoberta no terreno de um antigo cinema italiano
Aventuras Na História
No ano de 79 d.C, a erupção do vulcão Vesúvio provocou um dos fenômenos mais intrigantes da história: o aparente congelamento no tempo de toda uma cidade, ou melhor, duas. Poucos se recordam, mas também a vizinha de Pompeia, Herculano, sofreu consequências igualmente devastadoras.
Pessoas que viviam nas proximidades do Vesúvio foram pegas de surpresa na época. Algumas conseguiram se salvar, mas a grande maioria não teve essa sorte e o local da tragédia se tornou, um rico sítio arqueológico, atraindo estudiosos e amantes da história.
Desde o final do século 18, quando começaram as primeiras escavações, foram encontrados vários formatos de corpos petrificados, assim como artefatos e ruínas de construções da época, revelando muito de como viveram os antigos e como foram seus últimos momentos.
Até os dias de hoje, muitas descobertas são realizadas no local, sendo uma das mais recentes a chamada micro Pompeia, que se deu em meados do mês de junho.
Uma micro Pompeia é descoberta
Na segunda-feira, 14, pesquisadores anunciaram uma impressionante descoberta realizada em um antigo cinema na cidade italiana de Verona, onde realizavam escavações arqueológicas.
Foram encontrados no subsolo do estabelecimento inúmeros afrescos antigos, os quais estavam distribuídos pelas paredes e também pelo chão, conforme informou o UOL.
O cinema, chamado Astra, localizava-se na via Oberdan, que liga o portão romano do século 1 Porta Borsari à praça Bra. Contudo, o estabelecimento acabou sendo fechado há muitos anos.
Ainda não se sabe, segundo a Superintendência de Arqueologia de Verona para qual uso o local era destinado nos tempos antigos.
Incêndio
Segundo os profissionais que participaram das escavações, as obras presentes no prédio teriam resistido a um incêndio.
“Um evento calamitoso, no caso um incêndio, de repente marcou o fim do complexo, deixando resquícios”, afirmou a Superintendência em nota divulgada. “O ambiente foi preservado intacto, com as cores magníficas dos afrescos das paredes que datam do século II", finaliza o texto.
O que denuncia a ocorrência de um incêndio é a grande quantidade de restos de madeira chamuscada de tetos que desmoronaram, além da presença de um móvel, também de madeira, totalmente carbonizado. Os arqueólogos acreditam que o incêndio teria feito com que o local deixasse de ser utilizado.
De acordo com a Superintendência, além dos afrescos, ainda foram localizados sistemas de aquecimento de pisos e de paredes e também pavimentos de cimento decorados com inúmeras técnicas utilizadas na época.
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