Através do Twitter, Greta Thunberg manda recado para pessoas contrárias ao aborto
Aventuras Na História
Nos EUA, uma lei estabelecida no ano de 1973 passou por alterações no que se refere ao direito das mulheres ao aborto no Texas.
Através de um recurso de emergência na Suprema Corte, a lei visa não autorizar o aborto se as batidas do coração do feto forem detectadas por médicos. O caso dividiu opiniões nas redes sociais.
Enquanto muitos se mostram a favor, muitas pessoas também se revoltaram com a decisão. Através de sua conta oficial no Twitter, a jovem ativista Greta Thunberg defendeu o direito de aborto das mulheres, apesar de não mencionar o caso diretamente.
Através de um gráfico com tom de sátira e repercutido num Tweet, são detalhadas as 'razões que levam as mulheres a fazerem abortos', escreve a jovem na publicação.
O gráfico de pizza mostra as seguintes informações: 'personal choice, ‘escolha pessoal’ (60%), ‘f*ck off’, ‘f*da-se’, (22%), ‘not your concern’, ‘não é da sua conta’ (10%) e ‘mind your business’, ‘cuide da sua vida’ (8%).
Elogios e críticas
Após a publicação, a ativista enfrentou elogios e críticas. “Sou a favor, mas afirmações irreverentes como essa não ajudam. Muitas de nós que somos a favor da escolha acreditam que o aborto é o fim de uma vida e precisa ser levado a sério, embora aceitemos que, em última análise, é uma escolha da mulher’, respondeu uma internauta.
No entanto, Greta também foi elogiada: “Esta é a melhor coisa que eu já vi sobre o aborto. Greta, você me impressionou quando eu descobri sobre você, quando tinha cerca de 12 ou 13 anos. Você continua a me impressionar. Obrigado por todo o seu trabalho árduo, pelo nosso planeta”, disse outro internauta”.
Já outro usuário da plataforma citou medidas que deveriam ser levadas em consideração: “Se os conservadores querem reduzir o número de abortos, eles deveriam fornecer cuidados de saúde para todos, incluindo mãe e filho, fornecer licença remunerada para ambos os pais, fornecer educação para todos, incluindo mãe e filho. Você veria muito menos aborto”.